A lei que foi revogada

Felipe Moura
Apenas O Evangelho
Published in
2 min readMay 25, 2020

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Havia ao menos uma característica comum em todos os sumos sacerdotes da história de Israel. Todos eram sujeitos à fraqueza; por essa razão tinham que oferecer diariamente sacrifícios pelos pecados do povo e por seus próprios pecados.

Entretanto, Cristo é feito sumo sacerdote, porém perfeito. Sofreu as mesmas aflições que todos os outros sumos sacerdotes sofreram, porém sem pecar. Isso torna Cristo superior a qualquer outro.

Cristo foi constituído por juramento, pois é Filho de Deus; e este juramento foi posterior à lei — talvez como uma expressão de que Deus não se satisfez com o sacerdócio sob a lei.

Ser nomeado mediante a lei é bem diferente de ser nomeado mediante juramento. A lei pode ser revogada, mas o juramento não. O Senhor não voltará atrás. Sua palavra não mudará.

O que Deus havia estabelecido mediante lei para expiação dos pecados foi revogado. Porque Cristo é agora o mediador de uma melhor aliança. Ele ofereceu (sumo sacerdote) a si mesmo (cordeiro) como sacrifício (expiação) pelos pecados do povo de Deus.

O próprio Cristo venceu a morte, ascendeu aos céus e intercede por nós. É como se Cristo falasse: “Pai, não esmague-o como ele merece; meu sangue derramado foi por ele”. E ele pode fazer isso porque é perfeito, não tem culpa nenhuma.

Os cristãos podem estar seguros no que diz respeito ao perdão dos pecados, porquanto Cristo ofereceu sacrifício perfeito. Ele verdadeiramente satisfez a justiça de Deus e por isso pode salvar totalmente todos os que confiam nele.

Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre. (Hebreus 7:28)

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