Continuem a amar como irmãos

Felipe Moura
Apenas O Evangelho
Published in
2 min readJun 5, 2020

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Como tratamos nossos irmãos? Aliás, abriríamos as portas de nossas casas para hospedar algum irmão que precisou abandonar seu lar por causa do nome de Cristo? O quanto nos compadeceríamos de irmãos presos por causa do nome de Cristo?

Provavelmente nenhum de nós faz isso — até por causa do contexto que vivemos. Mas o que precisamos considerar é se de fato há em nós o que o autor aos Hebreus chama de amor fraternal.

O amor fraternal deve ser constante. Este foi o mandamento que recebemos.

Se consideramos mais nossos próprios interesses em detrimento do outro, provavelmente o que chamamos de amor ao próximo fica de lado. Talvez por essa razão somos ordenados não só a amar como irmãos, mas a sermos constantes nesse amor.

Isso não significa que jamais teremos algum tipo de conflito, evidentemente não. Apesar de sermos parte de um só povo, filhos de Deus, ainda lutamos diariamente para vencer nossas próprias vontades; precisamos nos guardar para não sermos orgulhosos, e aceitar a correção; não sermos egoístas, e abrir mão do que temos para suprir a necessidade de alguém.

As desavenças que porventura enfrentamos devem ser tratadas pelo amor de Deus. Se por causa de ideias diferentes não conseguimos amar ao nosso irmão, o que garante que ofereceremos ajuda e auxílio quando ele precisar?

Coisas pequenas devem ser tratadas. Não podemos negligenciar a prática do bem nem a cooperação mútua.

Antes de tudo, precisamos ter a mente de Cristo. Várias vezes teremos que abandonar nossas diversas doutrinas — ou ideias, a fim de que nos voltemos para aquele que continua sendo o mesmo, Jesus Cristo, o fundamento da nossa fé.

E não se esqueçam de fazer o bem e de repartir o que têm com os necessitados, pois esses são os sacrifícios que agradam a Deus. Hebreus 13:16

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