O que enche seu coração?

Felipe Moura
Apenas O Evangelho
Published in
2 min readMay 14, 2020

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Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. (Tiago 3:9)

Essa fase que passamos no Brasil tem sido marcada por conflitos de ideias. De um lado os que confiam cegamente em políticos, do outro os que usam sua boca para de alguma forma amaldiçoar os homens. O problema é quando esse tipo de comportamento parte dos que são filhos de Deus.

O primeiro, a gente chama de idolatria e há um consenso entre os cristãos com o mínimo de sabedoria de que isso é pecaminoso. Afinal, não é coerente confiar nossa vida a políticos. Oramos para que eles interfiram o mínimo possível para que tenhamos uma vida mais tranquila.

Já o segundo nem sempre é alvo da atenção do hipócrita; que é rápido em condenar o pecado dos outros mas não olha para si mesmo. É necessário lembrar que o que sai da boca vem do coração; portanto se aquilo que falamos não é produto da sabedoria e da mansidão, é sinal de que não é a Palavra de Deus nem seu Espírito Santo que estão enchendo o nosso coração.

Comentários sobre política, pandemia, ou qualquer coisa relacionada, são oportunidades para expressar exatamente o que enche nosso coração. Não é que não podemos falar sobre essas coisas, mas que, antes de tudo, devemos ser sábios e mansos.

Se soubermos como controlar nossa língua, evitaremos conflitos. Mas havendo conflitos, apesar da sabedoria e mansidão que tivermos, o problema não é exatamente o que falamos, mas o coração do outro que está endurecido.

Por outro lado, precisamos nos resguardar para que nosso coração não seja endurecido a ponto de esquecermos de agir com sabedoria e mansidão com aqueles que são nossos irmãos. O Senhor não é glorificado quando agimos com maledicência

A sabedoria e a mansidão, porém, são nos dada pelo próprio Deus quando aplica sua palavra em nosso coração. Eis a razão para nos dedicarmos diariamente à meditação da Escritura; para que jamais nos esqueçamos de que fomos libertos do poder do pecado e por isso não só a língua, mas toda nossa vida, deve ser dedicada para glorificar o nome do Senhor.

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