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Rafael Zabotini Venjenski
Apple Developer Academy PUCPR
3 min readJan 18, 2018

Antes de começar, fica a dica:

Não seja o jênio que agenda coisas pro ano que vem

#AgoraVai

É curioso pensar num ano. Eu tenho um todo formado por ele, com uma sequência bem definida de fatos, mas que — de fato — é uma fração mínima desse tempo todo.

Entrei na Developer Academy graças as amizades que fiz no estágio que deixei pra trás em março desse ano. E que amizades! São pessoas maravilhosas, inspiradoras e que tento ao máximo manter ao meu redor. Aliás, duas pessoas em especial devem ser mencionadas: Raquel Prado. Valeu demais, você não sabe o quanto me inspirar em ti ou suas palavras de incentivo me ajudaram & minha namorada, Gabriela Esmeraldino, pois foi quem disse antes de qualquer pessoa: vai lá e faz, você pode e vai brilhar e me apóia em tudo.

Enfim, só precisava deixar isso aqui pois, sem essa parte, eu literalmente não estaria aqui — e esse "aqui" não é somente relativo à Academy.

Dito isso, vamos aos tais fatos.

Fato #1: início de 2017, eu estava saturado de trabalhar com peças gráficas para publicidade & marketing. Realmente saturado. Meus amigos surgiram no Skype da empresa e disseram: Rafo, tu vai entrar no BEPiD, vai que é tua! Além disso, estar entre outros designers talentosos e com trabalhos muito bons com interfaces e com formação na faculdade próxima a minha reforçaram que eu também podia fazer aquilo e não morrer sendo social media.

Fato #2: Eu me me dei o direito de acreditar um pouquinho em mim. Apesar de demonstrar alguma segurança e falar pra #$^#(*@) , eu tenho 0% de autoconfiança. Muitos me ajudaram, mas sem eu me permitir isso, tudo seria em vão.

Fato #3: Estudar não é obrigação, mas é. É, não tá escrito errado, e eu explico: ninguém está aqui pra me obrigar, porém eu estou aqui recebendo uma bolsa de estudos e tenho que cumprir uma carga horária. Que tal, pra variar, não procrastinar, reclamar menos e fazer mais? Spoiler: funciona, faz bem pro ego e pra pele etc.

Fato #4: Erre, e erre novamente, desde que se consciente. Erros ensinam todos os caminhos que não devemos revisitar. As pessoas aprendem errando, cada um no seu tempo, contudo o mundo não espera. Como resolver isso? Erre mais em menos tempo. Em outras palavras PRATIQUE. Rabisque. Faça uma versão. Duas. Três ou vinte, como a uma tela de seleção de fases do meu último projeto. Ela é simples, tem 3 botões, mas eu só parei quando eu fiquei satisfeito e quando as pessoas passaram e falaram "tá bonita, hein?" e eu parei, tomei distância, olhei e pensei também: “tá bonita, hein?”.

Fato #5: Conhecimento técnico não é tudo. Tem gente muito boa nisso e você vai invejar, eu tomo isso como natural. Eu invejo porque quero aquilo pra mim e tomo do fato #4 para atingir o que invejo.

Por fim, 2017 pode ter trazido alguns dessabores, porém a conta foi bem positiva em muitos ambitos. E agora o que fazer para 2018? Planos. E errar, novamente, ciente de que está errando (#4).

Planos são como migalhas na história de João e Maria: num momento está lá e no outro…. *puf*. E quando percebemos que sumiu, é hora de transformar o desespero em contemplação e curtir a paisagem que o novo caminho vai nos proporcionar.

Afinal, se meus planos de 2017 tivessem se concretizado, eu não estaria aqui.

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Rafael Zabotini Venjenski
Apple Developer Academy PUCPR

Experiências pessoais e profissionais temperadas por sucessos & frustrações de um Designer em evolução