Desafios nada nano (mas, com ajuda, foi)

Fazer um app por semana sozinho foi um desafio nada nano para minhas modestas (sendo gentil) habilidades de programação e design. E não quero usar isso para racionalizar minhas apps que, sinceramente, não considero fantásticas, tenho que desenvolver bastante umas tantas habilidades, mas fiquei feliz com o quanto pude aperfeiçoá-las em cada desafio.

Um pouco mais de esforço renderia frutos muito melhores, sem dúvida, mas meu maior desafio era decidir uma ideia e focar nela. Eu tenho essa tendência a divagar, especialmente quando sou meu próprio interlocutor, e era muito tentador ficar refinando ideias na cabeça para justificar a falta de foco no árduo aprendizado necessário para colocá-las em prática.

Ainda bem que tive ajuda, muita ajuda, e, pra não transforma esta reflexão no Xuxa Park, prefiro expressar minha gratidão pessoalmente. Com essa ajuda, pude dar vida a algo próximo do que estava na minha cabeça, o problema era justamente garantir que o que estava na minha cabeça ficasse lá tempo o bastante para as dicas e as pesquisas serem de fato implementadas. Eventualmente, no entanto, eu consegui navegar meu próprio caos e percebi ainda mais a importância de controlar as próprias projeções e expectativas.

Apesar de ter aprendido bastante e saber que preciso me desenvolver muito como indivíduo, estou muito feliz por saber que trabalharei em equipe novamente. Afinal, como espécimes, humanos não somos muito formidáveis, quase qualquer animal, sozinho, tem mais chance de sobreviver do que um de nós na natureza, mas comunicação, especialização e organização em grupos permitiram à nossa espécie dominar o planeta.

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