Só sei que nada sei — Reflexão 2017

O tempo de reflexão pode ser diferente para cada pessoa e o meu no caso foi um pouco mais loongo do que o esperado, ainda mais por já ter escrito um esboço no final do ano preferi esperar um pouco, pensar melhor e recomeçar novamente.

Acho que nunca contei para ninguém minha história com o BEPID, ops ADA. A primeira vez que fiquei sabendo do curso foi no final do ano de 2014 (já faz um tempinho isso), quando a UTFPR mandou um e-mail falando sobre um curso de fazer aplicativos. Logo me inscrevi para participar da seleção que se não me engano aconteceria ao final de janeiro de 2015. Me lembro como se fosse ontem, em minha total ignorância e imaturidade escolhi ficar assistindo SuperNatural do que realizar o processo seletivo.

Os próximos meses a esse ocorrido foram marcados por arrependimento, principalmente por ver O BRILHO NOS OLHOS de meus amigos e conhecidos que tinham entrado no curso. O que mais me chamou atenção foi a motivação que eles possuíam para fazer as tarefas e entregar os trabalhos. E foi aí que disse para mim mesmo: “QUERO PARTICIPAR DESSE CURSO”.

Entretanto, o processo seletivo para o ano de 2016 foi cancelado inesperadamente, algo que me deixou muito triste na época e acabou gerando muuuitos e-mails tentando reverter essa decisão.

Por mais que tenha ficado desolado naquele momento acredito que foi necessário para concluir outras etapas, adquirir conhecimento e permitir novas oportunidades. Por conta disso, uma porta foi aberta naquele final de ano como estagiário em desenvolvimento no Banco do Brasil.

Passado um tempo recebi a notícia que o ano de 2017/2018 estava garantido. Quase tive um treco kk. A partir disso foram muitos dias de estudo para a primeira prova. O pessoal do banco me ajudou bastante. Muitos amigos mais inteligentes não passaram, devido ao tipo de prova de seleção.

Teve um certo momento que me marcou bastante antes do início da apresentação do HACKATHON onde eu e o Arthur estávamos decidindo quem iria apresentar o projeto. Nós sabíamos o que falar porém o medo estava presente em ambos, entretanto minha CORAGEM venceu e enfrentei o medo do público. Fico pensando se caso isso não tivesse acontecido teria sido escolhido.

Posso dizer que este último ano foi sensacional. Temos pessoas incríveis dentro desse curso, com motivações fortes, inteligentes e responsáveis que nunca imaginaria conhecer e o trabalho em grupo proporcionou a troca de ideias e conhecimentos.

Mas nem tudo são e foram flores.

Algumas desavenças e desapontamentos são necessários para evoluir. Alguns dizem “se está difícil é por que o caminho é o certo”. Justamente, no final do ano passado pensei seriamente se o curso era realmente o que esperava pois existia uma NUVEM NEGRA sobre mim e aquele pensamento de desistir passou perto. Todas as dificuldades enfrentadas naquele último Challenge foram superadas e servirão de lição para o futuro.

“As vezes no meio do redemoinho não percebemos o progresso e o crescimento.“

Só agora, depois desse tempo de reflexão pude perceber o quanto progredi nesse último ano, ultrapassando minhas expectativas iniciais com o curso. Desenvolvi habilidades em diversas áreas que nunca ao menos pensaria em ter, nem mesmo gostar (olá vendas), fazendo repensar totalmente o meu direcionamento de vida.

Para este ano espero continuar com a coragem que desde o início venho apresentando, como também aprofundar meus conhecimentos técnicos nas diversas áreas que evoluí. Espero que os trabalhos em grupo sejam prósperos e não vejo problema em trabalhar com todos novamente, pois só temos a melhorar nesse relacionamento interpessoal.

Para o MAIN CHALLENGE espero encontrar pessoas com FOME DE CRESCER, independente do projeto escolhido.

Desculpem qualquer inconveniente.

Um abraço a todos.