Sobre o CBL como um todo…

Há uma grande diferença entre ensinar um processo, utilizar um processo e ver os resultados de um processo. Nessa semana, acompanhamos o resultado do replanejamento de nosso treinamento sobre CBL.

E os resultados foram incríveis. Nela, pela primeira vez vimos pessoas entendendo bastante sobre problemas reais e relevantes. Percebemos pessoas mais focadas em entender onde o bicho pega em sua comunidade do que em produzir algum app ou conteúdo.

Dentro desse contexto, pude reforçar algo que já desconfiava: o processo realmente funciona. Falhas que tivemos no passado foram mais relacionadas a forma de ensina-lo e realmente ao negligenciarmos um pouco certas sutilezas de conceitos, do que realmente a falhas do processo em si.

Resta agora a dúvida de como isso irá se refletir em challenges reais. Os alunos serão capazes de materializar esse conhecimento em um passo pequeno, viável e que possa ser traduzido num app? Mais do que isso, eles são capazes de realmente acreditar? Não só no processo, mas acreditar que o que fazem tem realmente potencial e relevância global? Que o que fazem pode mudar o processo e se tornar parte essencial do futuro deles, pode virar seu trabalho e pode ser traduzido como parte de si mesmos?

O fato é que com as mudanças que implementamos sabemos que, de maneira geral, os alunos agora estão bem municiados de ferramentas: do brainstorm ao canvas de valor. Ainda são algumas, e breves, e eles ainda terão que ser apresentados a ferramentas de projeto, tais como a própria linguagem ou o gráfico de GANTT. E, melhor do que isso, já parecem capazes de diferenciar bem o fato de que as ferramentas dão suporte ao framework CBL, mas não são parte dele.

Então, no geral, só posso dizer que estou empolgado. Acompanhar reflexões maduras, conhecimento sobre um tema e gente inteligente é sempre estimulante. E ainda perceber isso, chegando aos resultados que gostaríamos (e os superando) é ainda melhor.

E agora, sigamos trabalhando.

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