The challenge's challenge
The third challenge is coming…
Meu primeiro challenge foi corrido, era o Click'n Stick, um app para crianças baseado em um álbum de figurinhas. Devido a ser um app infantil, precisava de muito trabalho visual. A interface era simples, quase não havia telas, mas a quantidade de assets foi enorme, e apesar de alguns conselhos do grupo, preferi fazer todos os assets, das figurinhas aos ícones, para manter uma identidade visual unificada dentro do app. Por esse excesso de assets, fiquei nessa parte do começo ao fim do projeto, não participando das outras áreas. Claro, estava sempre ajudando a decidir as funções e andamento do projeto, mas não tanto quanto queria.
Meu segundo challenge foi o AMB.tv, um serviço de televisão para estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes. Esse challenge foi bem mais tranquilo, por mais que também houvesse uma grande necessidade de design, tanto para interface quanto para criação de conteúdo, pude me envolver mais com as outras áreas do projeto. A melhor parte desse challenge foi que conseguimos montar um serviço, não só um app genérico, o que trouxe uma rota mais definida para o projeto. Mas ao mesmo tempo, passamos boa parte do tempo focando na validação da ideia, e isso nos prejudicou, já que o tempo de challenge não permite realmente planejar um negócio, e nem todas as decisões que são melhor para o negócio são boas para o contexto do challenge, então precisamos focar em construir algo "apresentável" para a apresentação do challenge, e deixar o business para depois. O desenvolvimento do projeto foi tranquilo, principalmente por que permitia facilmente a divisão de tarefas. Mas para mim, a divisão de trabalho foi tanta que houve pouca comunicação entre o grupo, e acabou boa parte dos problemas para serem resolvidos só no final do challenge.
E para mim isso é o mais difícil: gerenciar o projeto, o tempo e a equipe. Eu não sou a melhor pessoa para gerenciar meu próprio tempo, mas as deadlines me ajudam já que sou obrigada a produzir. Mas em compensação, sou boa em definir prioridades dentro do escopo do projeto. Só que são infinitas as possibilidades/métodos/canvas/apps/mandingas de se gerenciar um projeto, e elas dependem do grupo para manter qualquer que seja o método escolhido funcionando. E com a mudança de grupos, resta aprender a se adaptar e encontrar meios que sirvam para todos os integrantes e conciliem as diferenças de cada pessoa com as necessidades do projeto.
