Não Nasci Criativo: Desenvolvendo e Desmistificando sua Criatividade com Dicas Práticas

Luiz Eduardo Ferreira
Apple Developer Academy | UFPE
3 min readApr 11, 2024

Meu nome é Luiz, mas se quiser, pode me chamar de Fefi. Estudo e trabalho com design, por isso, tô todos os dias exercitando a criatividade.

Durante o primeiro episódio de Não Nasci Criativo, tratei um pouco de contrapor essa máxima de que a criatividade é um dom inato e passei um exercício de observação para te ajudar na sua jornada criativa!

Capa do Podcast "Não Nasci Criativo"

Criatividade vem do berço?

Muitas vezes, somos levados a acreditar que a criatividade é um dom inato, reservado apenas para alguns privilegiados. No entanto, essa é uma noção equivocada que precisa ser desmistificada. A criatividade não é um presente que alguns recebem ao nascer, mas sim uma habilidade que pode ser cultivada e aprimorada com o tempo, da mesma forma que se exercita um músculo na academia.

Um pouco da minha trajetória

Quando decidi seguir meu interesse pela arte e design, enfrentei uma série de desafios, especialmente em relação à minha própria insegurança. Sempre admirei os talentos dos outros e duvidei da minha própria capacidade de ser criativo. No entanto, ao ingressar no curso de Design e me dedicar ao estudo e prática constantes, percebi que a criatividade é mais acessível do que eu imaginava.

Uma das primeiras lições que aprendi foi a importância de simplesmente começar. Independente do quão ruim ou inútil você pense que é no início, é fundamental dar o primeiro passo e continuar praticando. Lembro-me de passar horas no Adobe Illustrator, apagando e recomeçando projetos repetidamente, até começar a ver melhorias significativas em meu trabalho. Cada tentativa, por mais desanimadora que parecesse, foi essencial para meu crescimento e desenvolvimento como designer.

Além disso, percebi que a criatividade não é um fenômeno misterioso e abstrato, mas sim o resultado de observação atenta e curiosidade incessante sobre o mundo ao nosso redor. Ao absorver informações e experiências, construímos uma biblioteca mental de referências que podemos utilizar em nossos projetos criativos.

Um pequeno exercício de observação

Para ilustrar esse conceito, gostaria de propor um exercício simples: o exercício da observação. Se você deseja aprender a desenhar, por exemplo, comece observando o trabalho de outros desenhistas, analisando diferentes estilos e técnicas. Faça perguntas, examine os detalhes e tente entender como cada obra foi criada. Esse processo de observação irá ajudá-lo a desenvolver sua percepção visual e facilitar o exercício da criatividade. Tal qual a mobilidade antes de um treino na academia.

Comece, pesquise e descanse!

No entanto, é importante lembrar de não se sobrecarregar. Assim como um músculo precisa de descanso para se recuperar após o exercício, nosso cérebro também precisa de momentos de pausa para descansar. Se você se sentir preso ou repetindo os mesmos padrões, tire um tempo para recarregar as baterias. Muitas vezes nosso cérebro está sobrecarregado e não consegue criar caminhos novos. A alternância entre descansos e procurar por novas informações é, para mim, o principal pilar da criatividade.

Em resumo, a criatividade não é um dom reservado para alguns poucos sortudos, mas sim uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. Com determinação, prática e uma abordagem consciente, todos nós podemos explorar nosso potencial criativo.

Então, não hesite mais. Pegue um caderno e uma caneta, ou abra o computador e comece a criar. O primeiro passo pode parecer assustador, mas é o mais importante. Lembre-se de que o verdadeiro crescimento vem da prática constante e da disposição para enfrentar desafios.

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Luiz Eduardo Ferreira
Apple Developer Academy | UFPE

Estudante de Design na UFPE, iOS Development Student e Designer Gráfico. Focado em UI/UX, Design Gráfico e Identidade Visual.