Garrafas Bar
O Garrafas bar, é um local que exaura arte, localizado na rua Wizard, 262 no badalado bairro da Vila Madalena, se destacou em 2017 eleito o melhor bar da região pelo site Catraca Livre e portal Vila Mundo, também oferece um ambiente artístico muito rico, onde a diversidade cultural fala a mesma linguagem através de música, esculturas e quadros, além de possibilitar a chance de conhecer novos artistas não só os que expõe, mas sim os que frequentam, fazendo parte do público que vai para curtir a noite paulistana e que está disposto a compartilhar suas experiências artísticas.
INTERVENÇÃO ARTÍSTICA NO GARRAFAS BAR
A obra do artista Ferso, conversa com o cenário do lugar, o que nos dá a impressão que vivemos em presos em uma bolha que nos separa da natureza e que nos fragiliza perante a natureza.
A obra do artista Guto Gussoni, está bem na entrada do bar, nos dando a impressão que ela está nos recepcionando e convidando a ouvir o som feito pela garrafa que já introduz o clima festivo presente.
Ao entrar no ambiente nos deparamos com uma arte de um menino que tem uma grande expressividade nos olhos que contrasta através das cores nos dando a impressão de conflito entre ingenuidade e malícia. O elefante, animal de grande expressão simbólica em alguns países, marcado por crânios humanos, mostrando a degradação da natureza através do poder que o homem exerce sobre.
O artista Rodrigo Garcia nos convida a entrar no túnel do tempo através de uma técnica que particularmente não conhecia, que é a cópia de fotografias com papel abulminado, que nos revela um tempo histórico de uma paisagem serena onde os valores eram outros, completamente diferente do mundo atual em que vivemos.
Na obra de Renato Figueiredo o que me chamou a atenção foi a forma que ele expõe o medo, onde a postura do indivíduo mostra seus conflitos internos e as incertezas que nos colocam em xeque.
Na obra “O bonde” me identifiquei muito, pois em São Paulo, estamos sempre atrasados, atarefados e correndo, assim a vida urbana nos afasta dos detalhes das coisas e só conseguimos enxergar o bonde passando, o que contribui para o estado de caos e também as relações rasas evidenciadas atualmente.