‘God of War: Ragnarök’ é uma obra prima!

Santa Monica Studio entrega uma rara sequência que supera seu antecessor em todos os aspectos e entra na disputa de Game of The Year

Gabriel Carvalho Mainardi
Araetá
4 min readDec 2, 2022

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Por Gabriel Carvalho Mainardi

Pôster de God of War: Ragnarök (2022)

Dia 9 de novembro de 2022 foi um dia diferente de qualquer outro neste ano, foi a data de lançamento do 9º jogo da franquia aclamada pela crítica e pelo público: “God of War: Ragnarök” para as plataformas PS4 e PS5.

Continuação direta de God of War (2018) (vencedor de inúmeros prêmios como BAFTA e The Game Awards, incluindo Jogo do Ano), a sequência entrega uma história tensa desde o início e um final de tirar o fôlego.

Kratos e Thor se enfrentando em God of War: Ragnarök (2022)

Ambientando na mitologia nórdica, Kratos (o Deus da Guerra) e seu filho Atreus (Loki) lidam com as consequências de seus atos do jogo anterior e preparam-se para uma guerra inevitável.

O jogo é um primor narrativo e técnico. Continuando com a brilhante e árdua ideia de seu antecessor God of War (2018) de fazer um jogo inteiro sem cortes de câmera e sem telas de loadings, a técnica traz muita fluidez ao jogo, fazendo o jogador sempre estar conectado com a história e não tirar o olho da tela. Um filme que faz muito bem isso é “Birdman (ou a inesperada virtude da ignorância)” de 2014, dirigido por Alejandro G. Iñárritu e vencedor de 4 Oscar incluindo “Melhor Filme”. Se você quiser ser o melhor, tem que se inspirar no melhor.

Christopher Judge (Kratos) gravando uma cena para God of War: Ragnarök (2022)

Mesmo com toda a tensão e fluidez da história, há momentos que fazem o jogador refletir sobre ela e se divertir sem se preocupar com a trama principal. O ritmo é traçado pelo jogador. Se você quiser concluir a história sem interrupções e o mais rápido possível, o jogo te dá essa liberdade, assim como ele deixa você se afastar um pouco das missões principais e se aventurar nas missões secundárias.

Kratos e Atreus encontram Skoll e Hati (God of War: Ragnarök) (2022)

Vale destacar a Direção de Arte do jogo, que além de ser impecável e dar vida e realismo a todos os 9 reinos é feita pelo Diretor-Geral de arte Rafael Grassetti, um brasileiro que trabalha na Santa Monica Studio. Grassetti trabalhou também em God of War (2018) e foi um dos principais responsáveis pela remodelação dos personagens e ambientação. Tudo o que vemos na tela passou por ele, e isso prova que se você sonha em trabalhar com games no exterior, é possível pois existe mercado, além de ser uma área que está crescendo cada vez mais.

Rafael Grassetti (Diretor Geral de Arte da Santa Monica Studio)

Em meio a jogos preguiçosos, mal acabados e com o único intuito de tirar dinheiro do público, God of War: Ragnarök se destaca dos demais, entregando um jogo impecável, com uma história excelente, personagens profundos e uma jogabilidade irretocável. É um primor técnico e artístico, e garante seu lugar no panteão dos melhores jogos já feitos.

Kratos e Atreus em God of War: Ragnarök (2022)

Onde jogar: PS4 e PS5.

Quanto custa: R$ 263,99 (para PS4) R$ 307,99 (para PS5)

(Atenção: os preços podem variar!)

Quando jogar: O jogo já está disponível em todas as lojas, incluindo a Playstation Store, onde você compra em mídia digital e baixa na hora.

Raríssima foto boa tirada do autor (Gabriel Carvalho Mainardi)

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