“O céu é de verdade” — e para todos

Por João Paulo Conti

joao paulo conti
Araetá
2 min readApr 25, 2020

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No filme, um menino de 4 anos passa por uma experiência de quase morte e nela, ao retornar, diz ter encontrado e conversado com Jesus. Seu pai é reverendo em uma igreja do bairro e sempre o levava para os cultos, o que o faz duvidar do relato do filho: ele teria mesmo visto Jesus ou estava influenciado pelo que já tinha visto/vivido com sua família? E então o menino faz relatos de fatos que não poderia saber, tais como a existência de uma irmã que morrera ainda na barriga da mãe. O final é surpreendente: o pai constata que a experiência de quase morte foi vivida por várias pessoas, dentre elas uma menina cujo dom é pintar suas memórias do que virá no céu. Ela havia pintado o rosto de Jesus que virá, e o menino, ao ver a imagem e sem ter sido informado do que se tratava, reconhece Jesus.

O filme é baseado em fatos reais, o que faz com que a reflexão sobre a vida após a morte seja quase que obrigatória ao assisti-lo. Um aspecto interessante é perceber o conflito vivido pelo pai. Ele quer muito acreditar no filho. É um homem de e da fé, mas parece que Deus coloca toda a sua fé em xeque ao confrontá-lo com o relato de seu próprio filho. Essa busca pela verdade o faz testar o filho em muitos momentos. Ao final, já nos créditos, aparece a foto da verdadeira família. A família o descreve como um menino normal, e a irmã completa: “ele não é nenhum santo”, o que também nos permite pensar que o céu é de verdade e para todos, e não somente aos santos e perfeitos.

Ao meu ver o filme passa uma mensagem muito relevante ao telespectador, pois transmite energias positivas para as pessoas que não possuem mais esperança, fazendo as mesmas acreditarem que todos os acontecimentos podem serem superados.

Para assistir ao filme você pode acessar a na plataforma de streaming do Netflix realizando uma assinatura de 29,90 por mês.

Imagem do pai e do filho que são os protagonistas da história

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