“Dois Papas”: rivalidade pacífica

Felipe Murer Krumm Mattos
Araetá
Published in
2 min readApr 11, 2020

Com a direção de Fernando Meirelles, Dois Papas quer nos mostrar um dos maiores mistérios da igreja católica: a renúncia do Papa Bento XVI (Anthony Hopkins) e sua substituição por Jorge Mario Bergolio (Jonathan Pryce) para sentar-se ao tão famoso trono de São Pedro.

O filme tem como prioridade mostrar o conflito entre os personagens principais, sobre suas visões do mundo completamente diferentes. No decorrer do filme eles demonstram empatia, mas também demonstram em como conseguiram mudar a visão de cada um sobre como viam o mundo.

Anthony McCarten o roteirista do filme, explorou o máximo que pôde da personalidade de cada personagem. Logo no começo, podemos reparar a características marcante do futuro Papa Francisco que é alegre, caridoso, descontraído e um fã assumido de futebol demonstrando para todos que é igual a qualquer um.

Já Bento XVI, tem como sua característica mais gritante sendo ela autoritário, sério e nada carismático totalmente diferente de seu sucessor.

Notamos que os dois personagens, Bento e Francisco, não são inimigos mortais, aí que está a beleza do filme pois não a bandidos, e sim pessoas humanas que comentem falhas e aprendem com seus erros. A reflexão que o drama nos passa é que está diferença entre os dois personagens, nos mostra quem realmente deve representar uma religião pois temos em um lado uma pessoa que não almeja poder, e que não deseja ser tratado diferente dos outros por causa de seu cargo. Ou aquele que deseja poder, ter um tratamento diferente de todos os outros e que suas ideias devem ser seguidas ignorando conselhos e seguindo apenas o que acha correto.

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