Temporada OSESP: OSESP 60 — Thomson e Steuerman

eduardo matos
Araetá
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2 min readSep 2, 2018

Por Eduardo Jorge da Cunha Matos

A Temporada 2018 da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo denominada “Natureza dos Sons” contempla composições do repertório tradicional até o pouco conhecido.

Sala São Paulo

Nos dias 30, 31 de agosto e 1 de setembro, aconteceu um dos quatro programas da OSESP 60 (apresentações curtas, sem intervalos, seguidas de uma conversa entre o solista, maestro e público) com o regente britânico Neil Thomson e o solista brasileiro Jean-Louis Steuerman. O programa consiste na apresentação do concerto nº 24 para pianao em Dó menor, KV 491 (31 minutos) e na sinfonia nº 8 em Fá maior, Op. 93 de Ludwig Van Bethoven.

O concerto de Mozart e a sinfonia de Beethoven contrapõem-se em seus aspectos. O concerto de Mozart tem um caráter misterioso e dramático que te faz prender a respiração nos momentos de clímax. Por outro lado a sinfonia de Beethoven é leve e bem-humorada te dando a sensação de caminhar por um jardim de rosas em um domingo a tarde. As obras foram tão bem tocadas que é impossível desviar a atenção um segundo sequer. A capacidade da música clássica em prender a atenção e ao mesmo tempo fazer transcender é algo surreal, ainda mais com obras tão icônicas como o concerto nº 24 de Mozart.

Além disso, o ambiente da Sala São Paulo, considerada uma das melhores salas de concertos do mundo, somada à maestria do regente, do solista e à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, contribuíram para uma das melhores experiências artísticas que já vivi.

Infelizmente, esse ano não acontecerá novamente esse mesmo evento. Porém, a temporada 2018 da OSESP tem concertos todos os finais de semana.

Onde: Sala São Paulo, Praça Júlio Prestes, nº 16

Quanto: Ingressos variam de 55 até 200 reais. Estudantes tem passe livre, basta cadastrar-se no site da OSESP.

Quando: Quintas, Sextas às 20h30 e Sábados 16h30

Até quando: Dezembro de 2018

Links relacionados: http://www.osesp.art.br/concertoseingressos/programacao.aspx

Crítica de Eduardo Matos

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