‘A escola do Bem e do Mal’

Adaptação do livro de Soman Chainani para a Netflix faz releitura dos clássicos infantis com linguagem moderna e repleta de representatividade

Giovanna Fasolin
Araetá
3 min readNov 8, 2022

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Por Giovanna Fasolin

O enredo acompanha duas melhores amigas, Sophie (Sophia Anne Caruso) e Agatha (Sofia Wylie), que são as personagens adolescentes de vilarejo bem pobre, em estilo medieval, chamado Gavaldon. Sophie sonha com uma vida sofisticada como princesa e Agatha parece canalizar Sabrina, a bruxa adolescente. Quando Sophie faz um desejo desesperado de escapar de seu ambiente provincial, ela e Agatha são transportadas para uma escola para heróis e vilões de livros de histórias.

O problema é que elas são colocadas em casas opostas, apesar de suas fantasias de vestidos de baile e príncipes. Sophie é lançada na Escola do Mal, e Agatha, mesmo com seu nome bruxo e afinidade por roupas pretas, é colocada na Escola do Bem.

Sophie pretende provar que ela realmente quer ser uma princesa, mas no processo é seduzida por um mal maior, e Agatha, vendo seus planos maníacos em andamento, tenta salvar a amiga.

Em um universo completamente novo, as garotas precisam aprender a seguir as regras se quiserem encontrar uma forma de voltar para casa e isso inclui desde ser gentil com o príncipe, filho do Rei Arthur, até enfrentar o filho do Capitão Gancho.

Foto: Netflix

A começar pela mistura do clássico com o novo, presente em detalhes como a linguagem dos alunos, divisão em grupos no refeitório, bullying com quem parece não pertencer àquele lugar, dentre outras características tradicionais de filmes colegiais adolescentes, o longa descarta estereótipos e traz um elenco diverso. Com personagens de diferentes raças em papéis de protagonismo, como é o caso de Agatha, diferentes tipos de corpos, cabelos com as mais diversas cores e texturas e até equidade de gênero também marcam presença e contribuem para o exemplo de representatividade que o filme dá.

Sophia Anne Caruso, esquerda, e Sofia Wylie em “A escola do bem e do mal” Foto: Gilles Mingasson/Netflix
Sophia Anne Caruso e Sofia Wylie em “A escola do bem e do mal” Foto: Netflix

Se apenas o filme pudesse executar plenamente pelo menos metade de suas ambições, então essa seria uma história com um poder impressionante. A amizade feminina, fio condutor que poderia garantir a singularidade da produção, é deixada em segundo plano na trama que gira em torno da ideia de que o que faz o herói ou o vilão são suas escolhas e ações. Uma lição apenas não menos original do que a certeza, que atravessa a trama, de que o bem sempre deve vencer o mal

Onde?

NETFLIX.

Quanto?

Em média, R$ 25,90 – R$ 50 pela assinatura mensal.

Quando?

A partir de Outubro dia 19 de 2022 ficará disponível na plataforma da NETFLIX.

Eu, Giovanna Fasolin :)
TURMA: 3GCE20211

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