“Visita a 35ª Bienal de Arte”

Felipe Pontes
3 min readNov 30, 2023

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Iniciada em Setembro, a exposição conta com 1.100 obras expostas sobre o tema “Coreografias do Impossível” pela perspectiva de 121 artistas

Felipe Schneider Pontes.

A 35ª edição da Bienal de Arte, nomeada de “Coreografias do Impossível”, está sendo exposta a mais ou menos 3 meses no parque Ibirapuera. A exposição reúne obras de 121 artistas de 45 países, e foi realizada por Jacopo Crivelli Visconti, Florencia Rodríguez Giles, Renata Cervetto e Sofía Galli.

O tema da exposição é amplo e convida seus espectadores a uma reflexão sobre as inúmeras possibilidades da arte através de uma variedade muito grande de obras, onde os artistas exploram temas como o futuro, a utopia, a resistência e a imaginação. A Bienal é um dos mais importantes eventos de arte no cenário brasileiro e mundial, reunindo obras de artistas emergentes e consagrados, a exposição oferece para seu público a oportunidade de conhecer novas tendências e perspectivas sobre a arte.

Um dos muitos pontos positivos sobre a Bienal é sua diversidade presente na exposição. Os artistas representam uma grande variedade de países, estilos e culturas, tornando o conjunto das obras mais enriquecedor para o público presente e oferecendo uma visão mais completa da arte contemporânea em diferentes perspectivas.

O tema, “Coreografias do Impossível”, também é de certa forma provocador. Ele chama o público para pensar no que é e o que não é possível, mostrando obras que exploram diversas possibilidades, desde o futuro idealizado até o presente opressor.

A Bienal é uma experiência enriquecedora para o público. Ela oferece uma oportunidade para conhecer novas obras de arte, refletir sobre temas importantes e experimentar diferentes formas de expressão artística. A exposição está dividida em 4 núcleos temáticos, sendo eles:

  • O futuro que queremos” — Explora possibilidades de um futuro melhor.
  • “A utopia possível” — Investiga as possibilidades de uma sociedade mais justa e igualitária.
  • “A resistência que nos move” — Documenta lutas e resistências em diferentes partes do mundo.
  • “A imaginação que nos salva” — Celebra a imaginação como uma força transformadora.

Por mais que a exposição tenha muitos pontos positivos, a Bienal apresenta alguns problemas, na minha opinião, que é o fato dela ser muito extensa e isso gera um certo cansaço no visitante, fazendo com que seja difícil ver todas as obras em um só dia, algo que pode tornar a experiência cansativa. Além disso, algumas obras são difíceis de entender e não tem uma relação clara com o tema. Creio eu, que isso se dê devido a natureza de algumas obras contemporâneas que muitas vezes são abstratas e conceituais, porém isso torna difícil para o público leigo entender o real sentido da obra e provocar uma reflexão.

Entrada da Bienal.

Obras expostas na seção “Resistência que nos Move”.

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