3 Princípios de Qualidade de Software Que Todos os Profissionais da Área Precisam Saber
Esse post foi escrito em parceria com a fantástica Cindy Frances.
Quem trabalha com qualidade de software, assim como outros profissionais de tecnologia, precisa ficar de olho nas novidades na área. Afinal, as novidades podem trazer novas e melhores oportunidades de garantir que novos softwares atendam aos mais altos padrões de qualidade. Esse é o caso dos MTPs.
Criados por Alan Page e Brent Jensen, os Modern Testing Principles, geralmente chamados apenas de MTPs, são, assim como o nome já dá a pista, Princípios de Teste Moderno. Eles são focados em eliminar fatores subjetivos e imensuráveis da análise, dando lugar para métricas claras e que realmente ajudam a agregar valor ao produto final.
Como qualquer novidade, os MTPs trazem características que vão de encontro com conceitos da cultura de testes tradicional. Porém, é exatamente essa quebra que torna esses princípios ainda mais dignos da sua atenção.
Ao todo, há sete Modern Testing Principles com intenções diferentes, porém complementares — abaixo, para começar, falaremos de três deles.
Saber identificar, priorizar e eliminar gargalos do sistema é fundamental
O segundo princípio dos MTPs fala sobre a importância de eliminar gargalos do sistema e coloca essa tarefa sob uma perspectiva diferente: e se contássemos com a ajuda de todo o time para buscar melhorias no processo?
Seguindo essa visão, torna-se válido buscar entender com as pessoas de produto quais são as features mais relevantes para o cliente. Já com as pessoas desenvolvedoras, vale conferir quais testes unitários elas estão escrevendo e complementá-los com mais testes que serão executados e cobertos por QAs. Pode ser interessante envolver, também, pessoas designers nos testes de UI.
Os exemplos que comentamos são apenas algumas das possibilidades que esse princípio prega. O principal benefício desse envolvimento coletivo será que, ao reunir todas essas expertises, será possível desenvolver uma cobertura maior e mais aprofundada por parte dos profissionais de Quality Assurance.
Profissionais de qualidade de software devem estar focados em ajudar o time a se aprimorar
Sim, o profissional de qualidade de software deve ficar atento à presença de falhas. Mas será que o seu papel deve ficar restrito a isso? O Princípio de Teste Moderno número três afirma que não.
Nessa nova ótica trazida pelos MTPs, além de munir o time com conhecimentos referentes à area de QA, como técnicas de teste, o profissional de QA passa a focar em ajudá-lo a compreender a importância dos processos de garantia de qualidade de software no dia a dia. A partir disso, cria-se um mindset coletivo de qualidade muito mais sólido.
É preciso usar dados para diminuir o espaço entre as hipóteses de produto e o impacto de negócio
Nos MTPs, em geral, a abordagem sugerida para os profissionais de qualidade de software se torna mais data driven do que nunca — e isso é abordado de maneira profunda no princípio de número seis.
Sem os antigos “achismos” da cultura tradicional de testes, aqui os profissionais precisam pesquisar e encontrar dados que realmente expliquem o impacto de negócio que aquele software vai causar. Dessa forma, é possível entender se as hipóteses realmente foram coerentes e, por fim, mensurar os verdadeiros benefícios daquele produto.
Além desses três princípios que comentamos por aqui, vale a pena mergulhar nos demais. Eles podem transformar a forma que você tem trabalhado com qualidade de software até o momento. Nesse sentido, essa página da comunidade Ministry of Testing traz mais detalhes que podem te interessar.
Você sabia que aqui na ArcTouch adotamos os Modern Testing Principles na nossa área de qualidade de software? Se você tem interesse em trabalhar em um ambiente que valoriza a inovação e te aceita como é, aqui pode ser o seu lugar. Ative o nosso alerta de vagas.
