Da pequena dúvida à grande certeza.

Gabriela Gouvêa
ARKHI
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3 min read12 hours ago

ARKHI Mesa Aberta — Sessão 192
Temporada 6 — Dia 50 de Lumn — Ano 102
Por: Rabelo B.

Quando comecei essa minha caminhada pelas areias de Lunm, por um curto período eu tive certezas e a maior parte foi de incertezas.

Saímos um grupo da cidade velada para cumprir um trato com dois anões de visitar um casebre branco na duna em formato de orelha, a nordeste do acampamento Zenitar. Passando por uma passagem em uma mina de prata. Éramos eu, meus dois companheiros de muitas viagens os anões Kuraum e Rark, o mago Belchior que acompanhei em algumas aventuras, e os guerreiros Cleber e Samir. Alguns aventureiros de grupo pagaram um mago para identificar umas pedras coloridas que colocadas em determinadas posições tem o poder de abrir portais para locais específicos. Pois bem, foi a partir daí que as coisas tomaram outro rumo. Em uma conversa com o Cleber se descobriu que o mago era arkhimancistas (de agora em diante todo meggista será chamados por mim de arkhimancista pois o rito e culto a meggia foi contaminado por eles) e eles conversaram sobre uma cidade arkhimancista.

Acabou que a maioria do grupo quis ir pra lá mesmo sob meus avisos. Fomos teleportados para um local onde Zenitar não brilhava no céu, apenas Meggia, a cidade perdida meggista estava a nossa frente protegida por uma espécie de domo translúcido. Meus sentimentos eram conflitantes, minha fé de outrora contra minha racionalidade em saber que o culto a Maggia estava comprometido. Cleber entrou na cidade pois tinha uma chave, e depois de pouco tempo voltou com colares dizendo que seria seguro entrar. Assim como os demais confiei na palavra dele. Entramos todos, o local era muito frio num tom verde uma grande construção se erguia e pequenos arbustos cresciam contornando a estrada em direção a essa construção.

Parei para olhar curioso aqueles arbustos pois em Lunm isso não é comum, apanhei um punhado de pequenas gotículas prateadas e rapidamente coloquei no bolso. O pessoal foi em direção a construção. Não queria ir, mas também não queria ficar ali sozinho. Adentramos a construção pela entrada principal e fomos direto no final do corredor tinha o que parecia ser um arkhimancista conversando com alguns soldados, desviando dele entramos a direita e saímos em uma espécie de lugar onde eles (meggistas e arkhimancistas) cagavam e urinavam. Saímos dali em direção ao lado esquerdo, mas os guardar fizeram menção em ir ao nosso encontro Cleber passou direto em direção ao Arkhimancista e todos os seguimos.

Chegamos na presença dele e ouvi a maior baboseira da minha vida. vendo aquele ser maligno algo mudou dentro de mim, qualquer dúvida que eu tinha foi desfeita naquele momento.

Pena que alguns dos companheiros caíram na conversa furada dele e passaram para o lado dele, eram valorosos aventureiros que um dia eu chamei de amigos. O preço? A cabeça do almadim da velada ou o cérebro de um glamério. Falei que não estava interessado em sua proposta e qualquer dúvida que eu teria tinha acabado naquele momento, o Arkhimancista lançou um feitiço em mim, e foi como que por um instante eu queimasse em fogo vivo, mas isso em nada abalou minha convicção. Perdi 3 companheiros, o Belchior, o Cleber e o Samir, o Rark ficou muito abalado, mas resistiu, Kuraum foi resoluto e também resistiu às tentações dessa víbora. Essa foi a última coisa que me lembro. Agora no deserto de Lumn eu tenho duas Certezas reerguer o culto Plomeriel fortalecendo Zenitar e toda minha força será canalizada para acabar com os Arkhimancistas e aqueles que os seguem. Vocês têm minha palavra**.

Josimar Mãozinha

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