Em Busca do Boquinha de Masmorra
Por: Bruno Rabello
Dia 333 de Lumn.
Já aos primeiros indícios do raiar do dia uma inquietude parava no ar. Prenúncio do que iria acontecer ao longo do dia.Já nas primeiras horas se notava um insistente vento que soprava constante e demasiadamente forte para essa época do ano. Os mais antigos já sabiam o que estava por vir. À medida que o acampamento de Zenitar despertava os rumores iam aumentando e já se via um ou outro tentando realizar algum reforço nas estruturas da paliçada para suportar os ventos que agora já era sentido por todos.
As horas passaram a inquietação aumentava visivelmente, um pequeno grupo de forasteiros se destacava perante os outros moradores do acampamento.
Ainda na passagem do começo para o meio da manhã, os ventos já uivavam e trazem consigo o negro das areias do deserto e o campamento já estava em polvorosa, o pequeno grupo também se ocupou em ajudar a reforçar as estruturas para aquilo que já era óbvio, uma grande tempestade de areia.
Na linha do horizonte já era visível o tamanho da tempestade, que já há algum tempo não se via com toda essa força, podiam se ver carroças, pedras, farrapos, tudo rodando e se emaranhando aos fortes ventos da tempestade que vinha exatamente em direção ao acampamento e se aproximava rapidamente. Em algum momento uma carroça foi lançada pela tempestade nos arredores do acampando, o que despertou a curiosidade daquele distinto grupo.
Rapidamente os aventureiros identificaram por onde o “boquinha de masmorra” havia deixado o acampamento e saíram no seu encalço. Após um esforço lançar uma magia no homem, a aventureira de nome Gulan executou o homem é pegou sua bolsa, saindo apressada em direção ao gigante de fogo. Alguns guardas seguiram atrás da mulher, após um dos aventureiros tentar impedir que eles saíssem do acampamento, os guardas não deram ouvido e partiram para morte certa.
A aventureira se aproximou do gigante e tirando da bolsa algo que parecia uma pedra de fogo. O gigante se acalmou visivelmente e agradeceu a mulher por lhe entregar a pedra, presenteando a mulher com algum objeto. No mesmo instante os guardas chegaram e após gritos de guerra foram assados pelo gigante. Após isso o gigante deixou as imediações do acampamento e foi embora. A tempestade estava muito próxima quase arrancando as palicadas do acampamento. Houve uma verdadeira força tarefa para que todo acampamento não fosse levado pelos ventos. Depois de reforçarem mais uma vez a estrutura os olhares dos aventureiros se voltou para a carroça. Após puxarem a carroça para bem próximo do acampamento um mal-estar tomou conta de todos do acampamento algum tipo de som sinistro emanava de dentro daquela velha carroça.
Algumas pessoas mais próximas aparentemente foram acometidas por uma espécie de loucura, gritando coisas sem sentido e passando a atacar quem estava mais próximo. O elfo foi verificar a carroça e após uma rápida olhada com uma mágica encobriu novamente toda a carroça de areia.
Saindo o mais rápido possível de perto, assim como todos que estavam por ali.
Conversaram com uma pessoa do acampamento sobre algo e a atenção se virou para uma briga entre o aventureiro que tinha levado a pedrada anteriormente e uma pessoa do acampamento. O acampado acertou um violento golpe no aventureiro que já caiu sem vida. Quando procurei os aventureiros não mais os vi. Eles sumiram no momento da briga e eu não mais os avistei.