Texto por: Tiago Marinho
O Texto foi recolhido em uma caverna próxima à estrada-morte por um viajante solitário que entregou prontamente o documento para o Capitão Clizante de Glomni. O Escriba Omaarinho saiu em viagem à sul nos círculos concêntricos e parece ter escrito em linguagem direta com recursos como carvão e couro branco.
Azumba, Kamahl, Rino, Sankar e Ya’aqob encontram-se após uma tempestade de areia cercados de dunas concêntricas. Ao longe conseguem enxergar vapor, que Kamahl informa ser sinal de água.
Uma estrutura negra pode ser vista ao longe, atraindo atenção pela possibilidade de riqueza e tesouros. Azumba informa que já andou por esses locais e que existem algo parecido com caranguejos gigantes no meio das areias. Uma espécie de contorno circular muito alto no céu parece se aproximar, algo como um tapete feito inteiro de penas no céu, e um pássaro branco sai de dentro dessa estranha manta emplumada que percorre os céus. Ele parece gigantesco, e voa em direção ao jato de vapor. O grupo decide que é uma boa ideia ir até a água primeiro para saciarem sua sede, e cuidadosamente avança pelo deserto, buscando sinais de problemas na terra e no céu, e buscando esconderijos caso sejam necessários, mas as dunas em círculos concêntricos parecem suficientes para ocultar seus membros das vistas da criatura alada. Kamahl observa um buraco estranho, do qual sai um terrível cheiro de carniça. Ele vê que, misturado à areia, existem ossos humanos dentro do buraco.
Ya’aqob fica reparando no pássaro, que possui uma enorme barriga, e a criatura passa voando por cima do grupo e seguindo em direção à água. Uma sensação de urgência o toma, com medo do pássaro beber toda a água. Rino observa a borda do buraco, observando rastros que parecem indicar uma batalha que tenha ocorrido ali. Ele vê marcas profundas de patas na areia, e o cheiro se intensifica. Parecem que alguns ossos são de yeldra, criaturas que fariam as pegadas que ele viu, e também ossos de criaturas humanoides. Ao redor ele identifica várias perfurações na areia, típicas de passos de caranguejos.
O grupo tenta arquitetar um plano para matar o pássaro e aproveitar uma refeição, mas sua atenção é chamada por um pano branco voador. Sankar pega o pano com sua lança, e vê o símbolo de glominianos desenhado nele. Olhando em cima da duna, eles observam um homem, e chamam sua atenção. Ele pede silêncio, e parece estar amedrontado e ferido. Ao ser questionado sobre o que o feriu, ele aponta para frente, mostrando olhos vermelhos que olham profundamente para Kamahl.
Kamahl dispara a besta em direção aos olhos e eles desaparecem dentro de um buraco. A areia nele escorre, revelando um degrau esculpido debaixo dela, com uma construção muito bem feita, com várias pedrinhas coladas em um mosaico que forma uma paisagem. Algo bem incomum e impressionante. O grupo decide descer pelas escadas para explorar, mas Ya’aqob decide conversar com o homem, que diz que a criatura ainda está ali pronto a devorá-lo. Ya’aqob joga a besta que estava com o homem para Azumba e coloca a lança com detalhes de prata dele em suas costas, preparando para qualquer eventualidade. A criatura surge das dunas, e Azumba a atinge em um ponto fraco, seguida de um ataque por parte de Sankar com sua lança de jade, que aniquila a criatura.
Sankar corre para tentar arrancar os olhos do demônio branco, que ele diz ter propriedades curativas. O grupo amarra o estranho homem com cordas e começa a tirá-lo das dunas. Ele pede para que eles o costurem e entrega um instrumento perfurante minúscula e uma linha que parece feita de tripa seca de algo. Kamahl tenta costurá-lo após levá-lo para dentro do buraco. Enquanto isso Azumba usa as adagas que tem para arrancar os olhos da criatura morta, tirando algo esponjoso e avermelhado e depois começa a cortar suas patas.
Rino observa o buraco com as escadas e sente um cheiro de algo velho e há muito tempo fechado, porém sem iluminação. Ele nota que o teto parece estar se abaixando e o grupo corre para entrar antes de perder a oportunidade. O homem ferido é carregado por Kamahl e Ya’aqob enquanto Azumba amarra o demônio branco com uma corda e arrasta seu cadáver para dentro. O grupo chega em um salão e acendem uma tocha, entregando para o homem ferido, que revela que seu nome é Aalmoada. Azumba o questiona e ele informa que ele e seus companheiros foram atacados por caranguejos, fugiram pelas dunas, e ele se escondeu, mas todos os seus companheiros morreram. Ele diz que foi emboscado pela criatura maligna, e mal sente suas mãos para segurar a tocha.
Sankar esmaga os olhos do demônio branco, que ele diz ter propriedades curativas, e os mistura com água. Ele passa aquele emplastro no ferimento do homem, que magicamente começa a se curar. O homem se levanta empolgado, acreditando em um milagre. Sankar e Azumba começam a arrancar mais pedaços da criatura, enquanto os demais ficam vigiando. Ya’aqob e Rino ouvem um estranho zumbido à frente, Aalmoada pede a lança de Ya’aqob e um pedaço de corda para iluminar o que quer que esteja fazendo o barulho. Azumba pega o sangue que tirou do demônio e bebe para ver o que acontece e começa a passar muito mal e vomitar. Kamahl pede a ela para beber sangue de yeldra, que lhe fará bem. Azumba se afasta um pouco e tem uma diarréia descontrolada, expelindo todas essas coisas horríveis que bebeu. Aalmoada aponta que ela pode morrer desidratada, e Kamahl compartilha com ela água de um cantil.
Voltando ao zumbido na escada, uma estranha pedra translúcida se transforma em uma espécie de besouro e ataca o grupo, sendo derrubada por suas armas. Sua carapaça é muito bonita. Descendo as escadas eles encontram uma maleta com a imagem de um humano gordo de bigodes com estranhas vestes finas, cercado por sete demônios pequenos, como se eles fossem seus filhos. Ela está dentro do degrau de pedra, faltando a tampa para conseguirmos abrir. O pessoal começa, a partir de uma dica do Aalmoada, a pilar pedaços de osso em uma panela, e quando ficarem bem moídos, fazerem uma massa com o sangue de diabo branco, de forma a criar uma massa para refazer a tampa e conseguir abrir o degrau. Eles conseguem, refazem a tampa e tentam abri-lo. Enquanto isso, Azumba arranca as garras do demônio branco.
O Aalmoada começa a falar sobre as primeiras casas de seu povo serem devoradas por criaturas que comiam ossos, devido ao fato de serem feitas com massa de ossos e sangue. Analisando a maleta, o pessoal tenta desfazer as dobraduras que estão no degrau pra ver se conseguem retirar a maleta de lá. Na parede eles notam buracos parecidos com o de moedas, e dois dos membros do grupo jogam moedas ao mesmo tempo neles. Alguma falha de coordenação ativa alguma coisa no buraco, que esquenta a massa recém produzida, talvez uma armadilha envolvendo fogo. Na sequência, o degrau se abre, revelando a maleta e uma pequena chave. O grupo negocia com Aalmoada uma parte dos ganhos da aventura se ele abrir caixas, portas e segurar a tocha.
Eles param para comer e beber água enquanto isso. Aalmoada abre a maleta e vê que está cheia de diamantes. Enquanto pensam como levar a maleta ou os diamantes, o grupo ouve passos pesados se aproximando. O grupo se prepara para enfrentar o que quer que esteja se aproximando. Repentinamente a luz da tocha ilumina os adversários que se aproximam e os membros do grupo com besta disparam contra eles. Um dos dois homens é morto pelo grupo e o segundo se rende, revelando se chamar Noite Escura. Ele tem uma tatuagem de uma lua no centro da testa e diz que está sobrevivendo ali com os seus. Oferece água e suprimentos para que o deixem vivo. O grupo pega as armas e dos dois e tentam pegar a armadura do homem morto, e o Noite Escura pede para deixarem a armadura com o homem para ser enterrado com ela.
Ya’aqob pergunta o que é a estrutura negra no deserto, e Noite Escura diz que é um palácio onde vivem os homens que criaram o deserto, que garantem ajuda em troca de tributos. O grupo começa a segui-lo sob ameaça das armas, e deixam a armadura com seu parceiro como sinal de boa fé. Ele tenta fugir, mas é impedido. O grupo chega em um novo salão ao final do corredor, onde estão três homens de capuz com luas brancas, prontos para o combate. Eles atacam com alguns tipos de magias e eventualmente matam o pobre Aalmoada, provocando a fúria do grupo. Ya’aqob é morto pelo veneno de um dos adversários, mas os demais conseguem mata-lo.
O grupo divide os espólios da batalha, e encontra uma elfa presa em correntes, uma prisioneira de seus inimigos, que promete ajudá-los a explorar este local em troca de sua liberdade. Bahrga passa a seguir o grupo.