Do bem olhando para quem?
Por Karoline Milbradt, Maria de Fátima Nunes, Mariana Santos e Thierre Cósta
Luciane Defaveri, uma das gestoras da loja virtual de produtos orgânicos Empório do Bem, conta um pouco da trajetória do negócio da família.
“A Empório, com quase sete anos, foi fundada pela minha irmã Paula. Eu e ela íamos à feira todo domingo e sempre tivemos uma alimentação muito saudável. Quando ela ficou grávida, as idas e vindas se tornaram difíceis pra ela. Então ela pensou “se eu estou com essa dificuldade, outras também tem” e foi dai que surgiu a ideia”, conta.
A dinâmica é bem simples. Receber os pedidos até sexta-feira e sábado intermediar com os produtores — que vem em Porto Alegre nas feiras — e selecionar os produtos. Para quem não tem como receber aos sábados, a Empório entrega na segunda-feira pela manhã na residência.
“Sempre tivemos uma alimentação muito natural e temos muita consciência de sua importância. Nos dispomos a ser os olhos do cliente e procurar produtores certificados”, explica Luciane.
A faixa-etária majoritária do negócio são casais jovens a partir de 30 anos e desses, 80 a 90 por cento são as mulheres que fazem a compra. Para 2019, a empreendedora não cogita abrir uma loja física mas salienta o investimento em marketing e da importância da mudança de hábito. “Não temos pretensão de ter loja física no momento mas estamos buscando futuras parcerias para o ano que vem. Contratamos uma pessoa da área da comunicação que está cuidando de nossas redes sociais e a parte da divulgação para que possamos aumentar nosso alcance e o número de cestas vendidas. Queremos disseminar a ideia de que, com tanto agrotóxico liberado em nosso país, optar pelo orgânico não é um luxo e, sim, uma necessidade” comenta.
