Japão e sua cultura
Por me interessar muito pela cultura japonesa, decidi fazer este trabalho sobre o Japão, além dele ser um país reconhecido como avançado em tecnologia, educação, arte, e repleto de tradições e com uma cultura forte.
Sobre o país
O país tem 3400 ilhas e fica dentro do Círculo de Fogo no Pacífico, local que fica entre duas placas tectônicas que se chocam, gerando terremotos e tsunamis. O Japão é a 3º maior economia do mundo, reflexo de sua quando produção especialmente na área tecnológica. Sua capital, Tóquio é uma das cidades mais arrumada e higienizada que existe atualmente no mundo. Seu sistema político é imperialista.
Não é certo da onde veio o nome Japão, mas uma das teorias seria que derivou de uma palavra chinesa “Chipangu” ou “Ji-pangu”, significando “local onde o sol nasce”.
Sua cultura é bem forte e característica, sendo baseada no respeito com o próximo e suas tradições. Eles são criados aprendendo a serem independentes, e a possuírem valores. Para os japoneses, a honra é muito importante. Sendo um país que preserva o ‘velho’ mesmo assim eles são um dos países mais avançados tecnologicamente que existe. Eles possuem muitas tradições diferentes, que ainda permanecem, como o casamento deles, o uso de quimonos em festivais.
Mesmo sendo um país pequeno, o Japão é um lugar que consegue manter a ordem, fazendo com que todos sigam a vida da melhor forma possível, procurando o melhor para si e para os próximos ao mesmo tempo.
Apesar de toda essa cultura e tradição, aqui no Brasil ainda há preconceitos com os japoneses, parte desse preconceito de refere aos animes, inclusive a expressão otaku, que significa apenas que a pessoa é muito fã de qualquer coisa, não exclusivamente de animes e mangas é usado como se fosse um insulto para pessoas que gostam desse tipo de arte. Outra parte é pela característica física oriental e pelos costumes diferenciados.
Quem gostaria de aprender mais sobre o país de um jeito descontraído, pode assistir o canal no Youtube do Japão Nosso de Cada Dia, que em seus vídeos, especialmente nos vlogs, mostram como que é morar no país e como funciona as coisas no dia a dia.
Animes
Minha paixão pelo país começou com os animes. O anime surgiu na segunda década do século XX, e para os japoneses, anime são todos os tipos de animação, própria deles ou não, mas fora do Japão, anime é exclusivamente uma animação dos japoneses.
Algo que as pessoas não sabem é que primeiro começa com novel, que depois vira um mangá (como uma história em quadrinhos) e depois vira um anime (animação).
O mangá significa literalmente desenho engraçado e a primeira pessoa que chamou os desenhos dessa forma foi o artista Katsushita Hokusai, mas quem criou ele como conhecemos hoje, foi o artista Osamu Tezuka, ele era um fã dos desenhos da Disney e ele inclusive foi quem os deixou com olhos grandes, para facilitar expressar as emoções dos personagens que criava.
Alguns dos meus preferidos são Boku no Hero Academia, Psycho-Pass, Sword Art Online, Attack on Titan e Oushitsu Kyoushi Haine. Um de super-heróis, de polícia, de jogos, ação e comédia.
Existe vários tipos de animes, eles podem ser de comédia, drama, ação, romance…. Todos iriam gostar de anime de assistisse um sobre algo que o agrada. Talvez seja por isso que existe tanto preconceito, a pessoa viu de um estilo que não gostou e julga os outros por isso, mesmo existindo milhares de animes diferentes.
Aqui no Brasil, é possível assisti-los pela internet, mas no Japão, eles passam na televisão, com um horário programado.
Geralmente eles possuem 20 minutos cada episódio, e suas temporadas com 12 episódios, mas é claro que existe uns que fogem desse padrão.
Caçando Carneiros
O livro escolhido para esse trabalho é “Caçando Carneiros” de autoria Haruki Murakami (12/01/1949, Kyoto, Japão), lançado em 13 de outubro de 1982 no Japão. Este livro faz parte da triologia “The Trilogy of the Rat”, junto com Pinball e 1973. E ganhou o Prêmio Noma Literary quando foi lançado.
Ele se passa em 1978 no Japão, e resumindo é sobre um homem que deve ir atrás de um carneiro mágico, conhecendo muitas pessoas inusitadas pelo caminho, como a mulher das orelhas, o homem de terno, o homem-carneiro, ou o próprio carneiro mágico. O narrador vê a vida como algo ordinário, sem dar muita importância para as coisas, mas as analisando profundamente. Ele narra as coisas com uma visão muito pesada e detalhada da vida.
Esse livro é interessante e confuso. Ele é muito parado e negativo em relação à vida e as coisas nela, vendo tudo como algo banal. Ele é bem escrito o que ajuda com que imaginemos melhor as cenas, e o próprio autor teve que ser criativo para justificar os acontecimentos, assim como o final inusitado.
