La Bellissima Sicilia
Entre os mares do Mediterrâneo, Ionian e Tyrrhenian, nasce a Sicília, a maior ilha e a mais densamente habitada ilha da Itália. Por ser uma ilha bem próxima à Península Itálica e, ao mesmo tempo, ficar relativamente perto da África, a meio caminho entre a Península Ibérica e o Oriente Médio, a Sicília ocupa uma posição estratégica do ponto de vista militar e comercial. Isso a tornou, ao longo dos séculos, alvo da cobiça dos mais diversos povos. Ela foi ocupada desde a Antiguidade por fenícios, gregos, romanos, bizantinos, árabes, normandos, franceses, espanhóis e, finalmente, passou a integrar a Itália.
A Sicília muitas das vezes não parece ser uma das regiões italianas, pois ela possui uma grandiosa mistura de raças, costumes e tradições. Todavia, pode ser por este motivo que os seus habitantes se dizem primeiro ‘Sicilianos’ e depois Italianos.
Sua capital é Palermo, que além de ser uma cidade de contrastes tem como herança ‘monumental’ cerca de 50 palácios e mais que 80 igrejas. A beleza espetacular das cidades da Sicília são impressionantes.
Mario Puzo
Mario Gianluigi Puzo Nova Iorque, 15 de outubro de 1920–2 de julho de 1999 foi um escritor norte-americano conhecido pelo seus livros de ficção sobre a máfia. Também escreveu na antiga revista True Action e assinou alguns livros com o pseudônimo de Mario Cleri.
Puzo nasceu numa família de imigrantes italianos. Quando anunciou o projecto de se tornar escritor, acharam que estava louco. Muitos dos seus livros descrevem a herança siciliana.
Até que surgiu uma oferta irrecusável: um adiantamento de cinco mil dólares para escrever um livro sobre a Máfia. A ideia veio-lhe no decurso daquilo que ficou a saber sobre a Máfia enquanto jornalista. O resultado foi O Poderoso Chefão (1969) e uma nova vida para Mario Puzo. Narrando a emocionante e violenta história de Don Vito Corleone, um dos chefes da Máfia, o romance transformou o autor numa celebridade literária. Foi a sua obra-prima.
O Poderoso Chefão foi depois adaptado para o cinema pelo diretor Francis Ford Coppola, numa série de três filmes, lançados em 1972, 1974 e 1990, que fizeram imenso sucesso, ganhando diversos Oscars (nove prêmios no total), Puzo roteirizou junto com Coppola os três filmes de uma das séries de mais sucesso no cinema. Os dois primeiros filmes são considerados por muitos críticos de cinema como os maiores de todos os tempos.
O Siciliano
A história, baseada em fatos verídicos, gira em torno de Salvatore Giuliano, o infame bandido, junto com seu bando de guerrilheiros, tentou libertar a Sicília no início dos anos 50 do domínio italiano e torná-lo um estado americano. Giuliano rouba dos ricos latifundiários conservadores para dar aos camponeses para que comprassem terras, os camponeses por sua vez, o aclamam como seu salvador, ele se transforma numa espécie de “Robin Hood” do povo siciliano. À medida que sua popularidade cresce, o ego aumenta, e ele acaba achando que está acima do poder de seu patrocinador, Mafia Don Masino Croce. O Don, por sua vez, decide mata-lo convencendo seu primo e conselheiro mais próximo, Gaspare, a assassiná-lo.
Puzo mostra como um camponês de personalidade forte, altruísta e com instinto de liderança consegue adentrar na comoção e no imaginário popular.
O livro retrata muito bem a Sicília, com seu fraco governo e forte poder da máfia. Descreve muitas paisagens e lugares únicos da Sicília. Também mostra as relações de respeito e carinho por familiares, a forte presença da religião e principalmente o orgulho e honra Siciliana. Com toda a certeza é possível viajar pela Ilha com este livro.
Culinária
A culinária da Sicília é um mosaico colorido, que mescla cores, aromas e sabores. Uma riqueza gastronômica, fruto da colonização por diferentes povos. Por ser uma ilha, os frutos do mar são destaque ao lado das massas e legumes. Como as terras vulcânicas são fertilíssimas, se produz laranjas e limões saborosíssimos, alcaparras e azeites fabulosos. Famosos também são os pratos à base de sardinhas, pescadas em abundância na extensa costa siciliana, como o sarde al vino bianco (sardinhas ao vinho branco). Ao lado dos peixes e frutos do mar, o siciliano é um mestre no preparo de antepastos que são feitos com uma enorme variedade de legumes, sendo os principais o pimentão, a berinjela, a abobrinha e o tomate. A caponata é a melhor do mundo. As carnes mais comuns são as de porco e coelho. Já entre as sobremesas, o canoli é típico. O prato curioso é o gelato al pane (pão doce recheado com sorvete).
Os sicilianos tem desprezo por molhos que “disfarcem” os ingredientes. É conservado o costume de reunir a família em volta de mesa farta e marcada por velhas tradições(uma refeição que dura uma tarde inteira com toda a família em conjunto).
Comer e beber na Sicília significa sempre uma viagem pelo tempo e pela cultura de épocas passadas. É uma referência às influências de muitos povos, recebidas desde a Pré-história. Todos deixaram uma contribuição e ajudaram a compor a forma de viver dos sicilianos, que, no geral, são muito ligados à família e adoram sol e comida. Assim, canela, noz-moscada, açúcar, frutas cítricas, melões, açafrão, pimenta, damascos, tomate e bons vinhos compõem uma parte do elenco gastronômico da ilha e dos arredores. Queijo ragusano DOP; massas típicas; doces regionais (canollo, cassata); os famosos tomatinhos de Pachino; pistaches e alcaparras sicilianas. Nas montanhas garantem cordeiros saborosos.
Fontes:
https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/8499/edicao:9759
https://descobrindoasicilia.com/2014/07/10-motivos-para-incluir-a-sicilia-na-sua-viagem-a-italia/
https://italiaparabrasileiros.com/sicilia/
https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/Sic%C3%ADlia/483563
https://www.youtube.com/watch?v=3QNH07_f-gc
https://www.youtube.com/watch?v=aogk1iIr0Kw
https://www.youtube.com/watch?v=EJAol7HycR8
https://www.youtube.com/watch?v=gC-hSLczMkM
https://www.youtube.com/watch?v=iU5ScW--NVU