11 especialistas discutem como será o futuro de User Research
Resumo e interpretações do texto de Mac Hasley
Recentemente li um artigo onde pesquisadores do Google, Lyft, Uber e Linkedin respondem algumas perguntas "impossíveis" relacionadas a área de pesquisa: Como o campo de pesquisa se parecerá daqui 10 anos? Como os skills vão mudar? Como poderíamos escalar nossos times? …
Esse é o meu resumo e interpretações do texto:
♟ As habilidades que vão guiar a pesquisa no futuro
- Mais especializada e também colaborativa: colaborando com estrategistas, designers, data scientists e engenheiros.
- Pensar e fazer pesquisa em todo o ecossistema: enquanto a empresa cresce, pensar em como usar as habilidades mais amplamente.
- Pesquisadores tendo alguma capacidade em codar: para otimizar os processos que hoje são feitos manualmente.
🧩 Como estruturar seu time de pesquisa
- Na Jet.com (eCommerce) o diretor de pesquisa aloca alguns profissionais de pesquisas em times específicos: comerciais de TV, website, app, etc. Assim, garantem que tem alguém disponível para cobrir toda a jornada do usuário, podendo medir as pequenas lacunas.
- Na Lift, pesquisa também está presente no ciclo de desenvolvimento do produto. O time funciona de modo fixo: pesquisadores full-stack com diferentes backgrounds focando em áreas específicas do produto e negócio: funcionalidades, design do produto, data science e engenharia.
🔎 Preocupações que devemos mitigar no novo cenário de pesquisa
- Na Google, machine learning está decolando, mas ainda não fazem um bom trabalho em antecipar consequências indesejadas. Precisam identificar com quem estão falando. Mudar o foco de “não podemos projetar para todos” para “não podemos projetar para cada necessidade do usuário”. Com as coisas ficando mais globais, todos são usuários.
"Estamos jogando com a vida das pessoas, então realmente precisamos fazer um trabalho muito melhor de ser intencional." Vanessa Whatley — UX Researcher, Google.
- Muitas pessoas podem estar pesquisando a mesma coisa, gerando redundância. Nos beneficiaríamos se compartilhássemos informações de organização para organização.
- A privacidade do usuário relacionada a ética tem sido uma preocupação. Temos que ser mediadores do que os stakeholders querem, do time de pesquisa, o que o cliente quer e proteger o que o participante precisa.
💌 Passando a mensagem efetivamente
- Encontrar o ponto de impacto do negócio com o que a pessoa que você quer que te escute, realmente se importa.
- Reconhecer que influência e desejo de fazer coisas boas vem de todos os lados. Pensar em si como um mentor, não somente um pesquisador ou um provedor de serviços. Você não é o único influenciador do produto.
- Ser curioso todos podem ser, mas é difícil trazer clareza. Para isso é preciso alinhar todos do time de produto e criar aliados na empresa.
💡Expandindo o papel de researchers
- Existe expectativa com a pesquisa de usuário sobre desenvolver estratégias de onde a empresa deveria estar indo. Para isso é preciso que o time se torne estratégico também. Buscar entender como os parceiros de negócio pensam sobre nossas estratégias, o que o time de tecnologia está fazendo e onde precisa levar a tecnologia para frente.
- Com o ganho de experiências, esperam que UX research tenha perspectivas amplas e posições de como escalar. Vão esperar que tenhamos estratégias e visões estratégicas, em vez de fornecer um serviço.
🚀O que significa ser researcher estratégico e em escala
- Usar quali e quanti junto. Antigamente usavámos os dados para entender: quem estava fazendo o que, qual frequência, quando e onde, mas não sabíamos o porquê.
- Entender quantitativamente se o que está sendo feito terá impacto e se terá pessoas suficientes usando.
- Medindo o sucesso: estamos recebendo informações no roadmap que está sendo criado? Estamos influenciando o modo como estamos nos comunicando com o cliente?
Para um maior aprofundamento, recomendo a leitura do texto original: Dscout.com
E aqui deixo outro artigo resumido e traduzido sobre UX Research: