Copa: o legado está onde você não vê

4 parágrafos sobre a Copa e o seu legado para o Brasil.

Gilberto Camargo
Atualidades Brasil

--

Se você é um estudante de pré-vestibular, universitário ou concurseiro, estamos no mesmo barco. Meus textos são consequências das minhas práticas de redação — e é por isso que normalmente são quatro parágrafos sujeito a erros — que resolvi compartilhar com o mundo. Acompanhe-me por aqui ou no twitter. A cada 7 dias, ou menos, um novo texto.

Os assuntos de interesse público nunca foram amplamente discutidos no Brasil. A candidatura à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos não foram, e a educação e a saúde continuam não sendo. Ao menos, a tomada de decisão sobre a Copa, sem a anuência popular, foi a centelha capaz de despertar a população para as reais necessidades nacionais.

A democracia, conquistada através do derramamento do sangue brasileiro, possui muitas faces e, talvez a mais cruel seja a transferência do poder de decisão para um terceiro. Há anos o povo brasileiro exercia a sua cidadania e escolhia seus representantes, transferindo-lhes seu poder individual de decisão e também sua participação nos debates de interesse público e, não satisfeito com isto, criou o jargão “política não se discute”. Foi assim que o brasileiro esqueceu de decidir o que é prioridade ou não para o seu próprio país, permitindo que, democraticamente, outros decidam.

Com a chegada do mundial e os seus elevados custos diante das péssimas condições dos serviços públicos, houve um despertar nacional para o real estado democrático em que estávamos vivendo. Aquele, talvez seja o maior legado que a Copa do Mundo deixará para o nosso país. Um legado imaterial, construído no coração e na mente de cada brasileiro, capaz de provocar grandes transformações em nossas cidades e na sociedade.

Apesar dos anos perdidos pelo afastamento nacional das decisões públicas, Eleonor Roosevelt sempre ressaltou que o futuro há de pertencer àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos, e a Copa foi a faísca propulsora dos sonhos do Brasil, que agora precisam ser priorizados e transformados em realidade através da união e, se necessário, de um novo levante populacional para lembrarmos aos que decidem que se encontram nesta posição para representar as demandas nacionais, e apenas estas.

Leu até aqui e gostou? Clique em recommend, abaixo (:

--

--

Gilberto Camargo
Atualidades Brasil

Morador de Pelotas/RS. 22 anos. Comunicativo. Detalhista. Curioso. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. gilbertorcamargo@gmail.com