Machismo

Convenções sociais e suas influências na individualidade. 4 parágrafos sobre a reversão da cultura.

Gilberto Camargo
Atualidades Brasil

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Se você é um estudante de pré-vestibular, universitário ou concurseiro, estamos no mesmo barco. Meus textos são consequências das minhas práticas de redação — e é por isso que normalmente são quatro parágrafos sujeito a erros — que resolvi compartilhar com o mundo. Acompanhe-me por aqui ou no twitter. A cada 7 dias, ou menos, um novo texto.

O machismo está enraizado em nossa sociedade de tal modo que prejudica e violenta as mulheres e outras minorias. As convenções sociais oriundas desta cultura cerceiam as liberdades individuais desde a infância, determinando o que são atividades para cada gênero. Com isso, nossas mulheres não são incentivadas ao empreendedorismo ou ao mercado de trabalho, dificultando as suas emancipações.

A cultura é moldada por diferentes aspectos, tais como os costumes, a história e as ideias de um determinado povo que se perpetua através de suas gerações. Por isso, para dissertar sobre o machismo faz-se necessário analisar a cultura brasileira e o que é historicamente transmitido as crianças nos núcleos familiares. A diferenciação nos papéis domésticos exercidos pelas mães e pelos pais, os brinquedos destinados a um gênero ou outro e a divergência entre os comportamentos sociais esperados de uma mulher e de um homem criam, desde muito cedo, a ideia de superioridade e privilégios de um gênero em detrimento do outro.

Ainda, o fato de a cultura brasileira não estimular a emancipação das mulheres se torna um catalisador para a manutenção do machismo. Porém, podemos afirmar que nossa sociedade se encontra em um período de transição, tal que àquelas mães que não deixam seus empregos para se dedicar exclusivamente aos filhos são vistas com tanta desconfiança quanto as que deixam, confirmando a hipótese de que uma parcela da população já superiou o machismo.

A igualmente e as liberdades individuais deveriam ser direitos universais, mas muitos ainda estão privados das mesmas. Por isso, combater o machismo requer uma modificação cultural, através da educação de pais, desconstrução de preconceitos familiares no âmbito escolar e companhas de conscientização. Além disso, para acelerar o processo de transição em que nossa sociedade se encontra, faz-se necessário investir em políticas públicas para as mulheres, tais como incentivo ao empreendedorismo feminino, a formação de cooperativas de mulheres em suas comunidades e outros meios que garantam a emancipação de forma digna e permanente.

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Gilberto Camargo
Atualidades Brasil

Morador de Pelotas/RS. 22 anos. Comunicativo. Detalhista. Curioso. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. gilbertorcamargo@gmail.com