UX Writer no país das maravilhas

Cá Pacheco
b2w engineering
Published in
4 min readOct 7, 2020

Como as aventuras de Alice no país das maravilhas traduzem o dia a dia de um UX Writer

Antes de deixar seu mundo de cabeça pra baixo, aqui vão 5 lições das aventuras de Alice pra refletir sobre as boas práticas de ser um UX Writer.

Imagem: Alice de cabeça para baixo olhando o globo terrestre.

A curiosidade e a toca do coelho!

Tá se perguntando porque eu fiz essa viagem maluca em comparar um clássico infantil com um emprego moderno do mundo de Tecnologia?

Ah, porque eu amo muito essa obra, sim ❤

Imagem: Toca do coelho vazia.

Porque ela traz elementos essenciais na produção de qualquer tipo de conteúdo, isso também.

Mas, principalmente, porque Alice é curiosa, o que, pra mim, precisa estar na essência de qualquer UX. E foi essa curiosidade que a fez entrar na toca do coelho, assim como a gente faz quando tá criando um produto ou implementando uma nova feature.

Então, vamos entrar na toca do coelho branco pra entender melhor que comparação maluca é essa?

Para começar, aprendi que, pra escrever um conteúdo, a gente precisa fazer perguntas, afinal, como nos ensina o gato Cheshire: se não sabe pra onde vai qualquer caminho serve.

Imagem: O Gato Cheshire
Imagem: O Gato Cheshire

O princípio de todo conteúdo é fazer o tal do brief e quem nunca usou a ferramenta de 5W aí? O tal do perguntar: O que, Por quê, Como, Quando e Onde!

É isso que o UX Writer faz constantemente: perguntas! Pra entender o contexto, o produto, o usuário, o impacto, o objetivo, o indicador e por aí vai :)

Começou a ver semelhança?

Lá vai mais uma parte do jobinho: Coma-me e beba-me!

Depois de entender qual caminho tomar, o UX Writer vai lá dar nome às coisas e fazer o que a Alice faz de montão: testar.

Começou com o bolo que continha a instrução “coma-me”. Seria suficiente? Cresceu um tantão e ainda não conseguia cumprir seu objetivo que era pegar a chave e passar pela minúscula portinha.

Imagem: Beba-me

E quem sabe o “beba-me”? É intuitivo e autoexplicativo? Ela diminuiu demais agora e mal conseguiu segurar a chave, oras!

Comeu e cresceu demais? Bebeu e diminuiu demais? Como solucionar esse problema? Gerando hipóteses e testando, como o UX gosta de ser :)

Mais adiante, Alice descobre que o cogumelo da lagarta azul tem a mesma ação do bolo e do líquido que bebeu… Você usaria a mesma nomenclatura pra indicar o call to action ao usuário? Lembre-se de que um bolo e uma bebida são diferentes de um cogumelo na floresta e avalie os cenários.

É uma loucura apaixonante, não é mesmo? Afinal, você é louco, eu sou louca, somos todos loucos aqui.

Mas, o mais maluco mesmo é o chapeleiro!

Tem até sobrenome Maluco pra ninguém esquecer dele.

Imagem: Chapeleiro Maluco dando a mão para Alice na mesa do chá.

É o mais humano dos amigos da Alice e está aqui pra lembrar que ser UX Writer é ser humano, ter empatia o tempo todo e saber que lá do outro lado da telinha tem um usuário em pessoa pra usar o seu produto.

Que tal tomar um chá com ele em vez de pensar: é fácil, o usuário vai entender assim.

Cortem-lhe a cabeça, dizia a rainha!

Vocês se lembram que os guardas da rainha corriam pra pintar as rosas de vermelho? Se não, eu te conto: compraram rosas brancas por engano e como não daria tempo de plantar as vermelhas, eles resolveram pintá-las.

Imagem: Rainha de Copas vendo que as flores brancas estão pintadas de vermelho.

Isso acontece em alguns projetos e a gente “pula” etapas pra fazer o conteúdo rapidinho ou, como a gente brinca por aí: “é só uma frasezinha”.

Acontece que essa frasezinha vai continuar sendo branca lá na sua raiz enquanto a necessidade do usuário é que ela fosse bem vermelhinha. 🌹

Então, pra ser um UX Writer bem “Aliçudo”, reforço essas lições:

Seja curioso: entre na toca e faça aquele lindo discovery pra entender o produto e o seu usuário e, assim, saber qual caminho tomar.

Lembre-se de oferecer o bolo e a bebida pro usuário testar e chegar no tamanho ideal pra passar na portinha daquela sala.

Tenha sempre empatia e lembre-se dos seres humanos que estão ali, eles que vão usar o seu produto.

E plante as rosas vermelhas, pois o conteúdo não pode ser forçado a ser aquilo que não é.

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Cá Pacheco
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UX Writer, artesã e empreendedora encantada em oferecer a melhor experiência pro ser humano ❤