Meus primeiros meses como estagiária de UX
Um pouco de tudo o que aprendi até aqui atuando no time de Design Ops
Eu me chamo Joyce Marques dos Santos e sou a mais nova estagiária do time de UX do Banco Carrefour. Falando um pouco sobre mim, sou de São Paulo, tenho 22 anos e curso graduação em tecnologia em Marketing.
Consegui um estágio graças a um projeto inclusivo aqui do Grupo Carrefour e estou muito grata por isso. Vim para o Banco Carrefour e não sabia nada da área que ia começar a trabalhar e logo de cara me apaixonei pelo UX Design.
Em dezembro completei meu terceiro mês como estagiária e quero contar um pouco de como foi — e como tem sido — essa minha experiência por aqui.
O começo de tudo
Primeiro me colocaram com uma madrinha maravilhosa que é a Paula Völker, além de ter um gestor mega atencioso, que é o Paulo Aguilera Filho. Tenho os dois como mentores e eles sempre me ajudam no meu desenvolvimento e na minha capacitação.
No começo eles fizeram um super Onboarding para meu primeiro mês. E cara, foi uma correria, pois queria atropelar tudo, ficar o mais craque possível em tudo. Mas foi com a mentoria deles que fui me acalmando e, com isso, eles me fizeram ir no meu tempo, o que foi muito importante pra mim. Logo depois fui conhecer as pessoas do time e suas squads e tribos. Posso dizer que tudo foi como um abraço pra mim, temos pessoas muito gentis e acolhedoras por aqui e eu me senti super confiante e acolhida.
E como tem sido?
O diferencial daqui é que estou aprendendo sempre — e eu vivo tirando minhas dúvidas com as pessoas do time. E, recentemente, participei de algumas iniciativas bem bacanas, como o Treinamento do ProtoPie, uma ferramenta de alta fidelidade que temos aqui no banco, que meu gestor me colocou para conduzir.
Também tive a oportunidade de fazer um desafio de agilidade. Nele, eu reestruturei toda uma documentação de Ops que fica no nosso Notion. E o mais incrível é que fui até certificada galera! Além de ter um super apoio do time, o pessoal do CEUX (Centro de Excelência Experiência do Usuário) me dá várias oportunidades de aprender (eles me ensinaram a mexer em todas as ferramentas que usamos).
E já ia esquecendo: recentemente fiz uma apresentação do Desafio do Livro, para o centro de excelência inteiro. Nele, contei um pouco sobre os meus pontos de vista sobre o livro “Não me faça pensar” e relacionei o conteúdo com o que aprendi nesse tempo que estou estagiando. Foi aí que eu vi como foi importante tudo o que aconteceu até agora, porque a cada dia mais vejo que posso ser uma UX Designer competente.
Daqui para frente
Aqui estou em constante evolução, sempre buscando ser consistente, madura e eficiente. Mas, recentemente uma pessoa do time me perguntou. “o que você quer ser? Onde quer chegar?” Na hora, a primeira coisa que eu pensei foi nas pessoas que me ensinaram, me apresentaram palestras, conteúdo e tudo mais. Foi então que eu respondi:
“Eu quero ser como essas pessoas que me ensinaram até aqui, que compartilharam suas experiências e ações. E eu quero ser um exemplo para as pessoas que vão vir depois de mim.”
Parece clichê né? Mas não tem como não dizer. Sou uma mulher preta que jamais sonhou em trabalhar em uma empresa deste porte. Sim, nunca sonhei, mas corri atrás de ser uma pessoa melhor a cada dia, de poder absorver a cada aprendizado e tudo o que estão me ensinando. Tudo isso para melhorar cada vez mais.
Sempre quis uma profissão que ajudasse outras pessoas, e começar a trabalhar aqui mudou totalmente a minha vida. Eu aprendi como são as engrenagens de um aplicativo, descobri coisas que eu nem imaginava, como: acessibilidade, inclusão e muito mais. Aqui, eu vejo as pessoas lutando para conquistar objetivos para ajudar as pessoas e simplificar as vidas delas.
Foi recentemente que cai na real de que posso ajudar milhares de pessoas apenas fazendo meu trabalho um pouquinho melhor. Com três meses de estágio aprendi que trabalhar em banco não é assustador e que pode ser divertido. Que o design é uma atividade que fala de pessoas, com pessoas e para as pessoas. Não é só estética mas sim um novo modo de ver as coisas. Enfim, precisamos ser ágeis e ser capazes de nos adaptar às mudanças.