Maior queda do hash rate do Bitcoin desde 2017. O que explica?
Nesse fim de semana, o Bitcoin teve uma queda de 20%. Depois de ter atingido sua máxima histórica na semana passada e entrado na casa dos R$370mil, a moeda voltou para os US$51k, cerca de R$306mil.
O hash rate da moeda, que é o poder computacional para fazer a mineração do Bitcoin, teve a maior queda desde 2017, com 40% de redução.
Desde semana passada, alguns incêndios vinham acontecendo em mineradoras de carvão na China e foi preciso desligar a energia da região de Xinjiang. Isso desacelerou a mineração de Bitcoin, que teve menos da metade dos blocos minerados no domingo (18/04).
Como resultado, a taxa de comprovação na blockchain ficou com a rede congestionada, com uma fila de quase 130.000 transações a serem confirmadas no sistema, de acordo com dados do site Johoe-Hoenicke.
Os custos das transações também foram afetadas pela rede congestionada. O aumento das taxas foi de 200%. No começo de abril, por exemplo, a taxa para operações era de pouco mais de US$15. Atualmente, está em US$46.
Aliada à queda do hash rate, a venda dos contratos de mercados futuros, também teve com consequência a antecipação dos mineradores em vender suas moedas deliberadamente. Mais de 4 bilhões de contratos foram liquidados e mais de 9 bilhões no mercado de altcoins.
Apesar da queda brusca, Bitcoin ainda manteve as negociações totais de mercado na casa de 1 trilhão de dólares. Isso mostra que o ativo, mesmo com quedas significativas, adquiriu fortalecimento e confiança.
Nesta segunda-feira, a moeda mostrou recuperação novamente e teve um crescimento de quase 4%, alcançando a casa dos R$315mil.
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