Maracatu em Joinville

Há nove anos surgia em Recife o Baque Mulher, único grupo de maracatu de baque virado composto apenas por mulheres. Em Joinville o Baque chegou apenas em 2015. O grupo surgiu principalmente com o objetivo de debater as questões relacionadas às mulheres. Ao som do maracatu, ritmo que nasceu em Pernambuco e representa a cultura afrodescendente, as mulheres do Baque cantam sobre empoderamento, luta contra a violência e preconceito e divulgam a cultura do maracatu.

“Resumidamente o objetivo do Baque seria empoderar as mulheres, fazer trabalhos na comunidade, debater as questões relacionadas às mulheres nos coletivos, e principalmente fomentar a cultura do maracatu”, contou Aliuscha Martins, uma das integrantes do baque mulher de Joinville

O maracatu se divide em dois tipos: maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação e Baque Solto, também conhecido como Maracatu Rural. O primeiro tem sua origem nas coroações dos Reis do Congo, tendo vínculo com as religiões de matriz africana. Já o Baque Solto surgiu entre os escravos trabalhadores do engenho e está mais ligado ao folclore pernambucano.

São quatro instrumentos que compõe o ritmo do baque virado, tipo de maracatu tocado pelo Baque Mulher. São eles: o gonguê, instrumento que lembra um sino feito de ferro, a alfaia, uma espécie de tambor, a caixa e os agbês, instrumentos de percussão feitos de cabaça e miçangas.
Para conhecer melhor o grupo baque mulher de Joinville ou para mais informações, basta entrar em contato através do e-mail baquemulherjoinville@gmail.com.