De repente 50

Laryssa Camara
Bastidores Even3
Published in
3 min readOct 13, 2021

Esses dias chegamos em mais um marco na Even3: 50 pessoas na equipe (que até o final deste texto, já serão 52).

E como manter a cultura com um crescimento tão acelerado? Como passar para quem está chegando tudo o que nos faz ser quem nós somos?

Não vou mentir, é um super desafio, requer dedicação, acompanhamento, e acima de tudo, um onboarding bem feito. Ah, e, além disso, o apoio de quem fez a cultura nascer.

Os primeiros 20

Há algum tempo, participei de um evento de RH e fiquei com uma frase do Júlio Vasconcelos, da Canary, muito marcada em mim. Segundo ele:

“As primeiras 20 pessoas em uma startup são essenciais para o sucesso, pois elas definirão a cultura e o desempenho das próximas 200”.

E, hoje, olhando para todo o caminho que percorremos, concordo ainda mais com isso!

Afinal, foram os nossos primeiros estagiários, que na época eram maioria, que se dedicaram, aprenderam, erraram, acertaram e, principalmente, se divertiram durante todo o processo.

Foi lá atrás que, inclusive eu mesma, fiz parte do primeiro passo para que a nossa cultura se firmasse com os seus principais pilares: Transparência, Confiança, Informações abertas e Feedbacks constantes.

O pertencimento

Pensar em manter viva a chama e o envolvimento das pessoas com a nossa cultura é o que me motiva diariamente. Quero proporcionar a todo mundo que chega à possibilidade de sentir tudo que eu e tantas outras pessoas sentimos desde o início: o pertencimento.

Afinal, quando fazemos algo pela empresa, é pela nossa empresa, pela nossa equipe.

Desde os ajustes nos processos internos até a implementação de uma nova funcionalidade na plataforma. É tudo pela nossa Even3, a Even3 que construímos todos os dias.

E aí vem mais um ponto importante: a integração da equipe, o que sempre foi o nosso diferencial e o que, durante uma pandemia mundial, aumentou os desafios, mas fez com que chegássemos mais longe. Assim nós vemos que uma equipe integrada realmente traz resultados incríveis.

Mas, como eu disse, tudo começa pelo onboarding e o pertencimento.

O colaborador chegou num novo lar! E como o recebemos nesse momento é como ele se sentirá nos próximos dias da sua jornada: acolhido, parte de um time.

Nesse momento, ter alguém para falar sobre a cultura é primordial, principalmente se ela é realmente vivida no dia a dia da empresa, por todos do time.

Mas entre nós não tem nada maçante, desgastante, com muitos parágrafos e palavras complexas. O simples, nessas horas, é o que mais funciona.

O onboarding

É importante lembrar que o onboarding não se trata apenas de passar novas ferramentas e textos longos, mas de envolver a pessoa na empresa que ela passará os próximos anos. É hora de apresentar as pessoas com quem ela vai conviver e prepará-la para os momentos que vai viver.

E eu sou totalmente suspeita de falar porque amo esse momento de troca e conversa.

Uma das melhores coisas do onboarding, além de conhecer ainda mais a pessoa, criar uma conexão, é poder trazer para perto tudo que a empresa é para mim. Minha experiência, meus aprendizados, a forma como me desenvolvi e as pessoas que fazem parte dessa história.

Em vários momentos, durante uma apresentação e outra, faço um comentário, conto uma pequena historinha de como aquela decisão aconteceu, como chegamos ali, o que nos levou àquelas mudanças, o significado de algumas expressões, e claro, os memes, as figurinhas com o rosto de algumas pessoas da equipe, as fofocas que a gente tanto gosta, os dias de happy hour…

E vou te contar: o resultado é sempre incrível! No fim do dia, tenho certeza que criei um laço. Não tenho apenas uma pessoa que irá trabalhar na mesma empresa que eu, mas alguém que eu lutaria para ter ali. E isso é o que importa.

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