36 jogos: um número muito curto para uma marca tão histórica

Hansi Flick, o homem que deu novamente o triplete ao Bayern de Munique com tão pouco tempo de trabalho

Ricardo Baijão
bayernmunchenbr
3 min readAug 28, 2020

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Nos braços dos jogadores, o homem que trouxe alegria e resgatou a alma do Gigante da Baviera.

Sim, é isso mesmo… 36 jogos. 33 vitórias, 1 empate e apenas duas derrotas. O que dizer sobre um treinador com este retrospecto? O que dizer de um cara que, em 10 meses, conquistou aquilo que apenas Jupp Heynckes, em toda a história bávara, havia conquistado? Talvez só assim para entendermos o impacto do alemão Hans-Dieter Flick no Maior da Alemanha.

O começo

Após uma dolorosa goleada de 5 a 1 por parte do Frankfurt, o ex-técnico do Bayern, Niko Kovač, foi sacado. Houve grande rebuliço sobre quem seria o novo técnico do clube, e o então assistente Hansi Flick, tomou posse do cargo interinamente.

Seu início foi avassalador. Nos 4 primeiros jogos, 4 vitórias. 16 gols marcados, NENHUM sofrido. Os 2 seguintes deixariam o torcedor bávaro com aquela “desconfiança’’. Teríamos Leverkusen e Gladbach pelo caminho, dois duros adversários, que não conseguimos vencer naquele momento. Duas derrotas por 2 a 1, uma delas em casa, e começaram novamente as especulações: “Quem, de fato, assumirá o Bayern?’’

Hansi perseverou, ganhou tempo, e fez o Bayern atual nos seus moldes.

Tempo, trabalho e engrenagem que beiravam à perfeição

Após estas duas derrotas, o time se reencontrou. Emplacou 8 vitórias seguidas, até que tivemos mais um duro adversário: o RB Leipzig.

Não falamos muito, mas o feito do Leipzig é enorme. Foi o ÚNICO time que não sofreu gol do Bayern desde que Flick assumiu o time de Munique. Um 0 a 0 doído, mas que manteve o Maior da Alemanha na ponta da Bundesliga.

Após isso, de vez, o time tomou rumo. Depois de bater o Colônia por 4 a 1, só venceu até o fim da temporada, fatalmente, conquistando todos os títulos possíveis. Jogos chave a serem citados: 1 a 0 no Bremen (jogo do título alemão), 4 a 2 no Leverkusen (do título da Copa da Alemanha), 8 a 2 no Barcelona (maior goleada da temporada) e o jogo do título da Liga dos Campeões, que completou o triplete: 1 a 0 no PSG.

Não há palavras para descrever o que este homem fez em tão pouco tempo. Já é um dos maiores da história do clube.

Nós, torcedores, só temos a agradecer. Flick nos trouxe ao topo da Europa novamente, fez o Bayern voltar a ser temido, e ainda conseguiu tudo isso com menos de um ano de trabalho.

Se esta temporada foi espetacular, o que podemos esperar da próxima? Resta aguardar e confiar em quem nos fez sorrir novamente.

Mia san mia!

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Ricardo Baijão
bayernmunchenbr

22. Amante de futebol, acima de qualquer coisa. Torcedor do Bayern de Munique e do Fluminense.