The New York Sour
“Nós somos as mulheres que nossos pais nos ensinaram a ficar longe. E nós estamos orgulhosas”.
Essa é uma das frases da Gloria Steinem, uma das mais famosas feministas dos anos 60 e que, aos 85 anos, continua na ativa. Não é dela, mas poderia ser, o cartaz “não acredito que eu ainda tenho que protestar contra essa merda”.
Steinem “viralizou” na década de 60 ao escrever uma matéria denunciando as condições de trabalho das coelhinhas da Playboy. Para escrever a matéria, a jornalista de 29 anos, foi “coelhinha espiã” em um dos clubes da Playboy. A reportagem que quase encerrou a sua carreira e fez com que ela não fosse levada a sério por muito tempo. Mas ela perseverou no jornalismo e aos 38 anos fundou a revista Ms., um sucesso imediato.
O drink em homenagem a Steinem também vem do livro “Free the Tipple” que eu ganhei das minhas filhas de natal (citando Steinem “nossas gerações têm muito a aprender e a ensinar umas com as outras”). Trata-se de um whisky sour incrementado, que leva scotch no lugar do bourbon, suco de limão, calda de açúcar, clara de ovo e meia dose de vinho tinto flutuando poderosa por cima. Alguns chamam de New York Sour. A cidade merece.
Cheers!