5 dicas para trabalhar com SRE

BEES Brasil
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3 min readMar 22, 2023

E fazer bonito na firma!

E aí, pessoal? Eu sou o Hiago, sou Arquiteto de SRE aqui no BEES, e hoje vim trazer 5 dicas para tu que queres trabalhar com Site Reliability Engineering. Prontos? Então vamos!

Hiago Prata, Arquiteto de SRE do BEES

Tenha um olhar generalista

E a primeira dica é: tenha um olhar generalista. Um bom profissional de SRE tende a aprender de tudo um pouco para poder entender os sistemas como um todo.

Seguindo esse caminho, esse profissional vai ser capaz de apontar pontos de melhoria, tanto nas aplicações, quanto nos processos de entrega de aplicações. Então não pare de estudar, essa é sua maior ferramenta!

Automação

E a segunda dica é: foque em automações. Uma das principais funções de um profissional de SRE é buscar tarefas repetitivas do dia a dia que possam ser automatizadas. Essas automações vão desde simples scripts em bash ou python, até pipelines e definições de infraestrutura como um código.

Outros scripts são usados também para a criação de banco de dados ou outros recursos de cloud, sem a necessidade de configurações manuais. E tem até pipelines que executam passo a passo tudo que é necessário para entregar os apps que desenvolvemos aqui, até a mão dos usuários finais. E a evolução disso é a nossa terceira dica…

Busque conhecimento (já dizia ET Bilu!)

Use seus conhecimentos de programação para desenvolver projetos mais complexos que apenas alguns scripts.

Ao colocar esses conhecimentos em prática tu serás capaz de entender as camadas mais técnicas no desenvolvimento de aplicações e assim identificar pontos de melhoria não só do processo de entrega, como no código fonte da aplicação em si.

Até mesmo aplicações simples agregam bastante valor no dia a dia. Como os serviços que são usados para armazenar informações da frequência de deployment das equipes.

Continue a nadar

Já a quarta dica é: aprenda com os erros. E aqui eu tô falando literalmente mesmo. Um bom profissional de SRE, ele se destaca quando ele é capaz de criar alertas que indiquem sempre que um problema acontecer ou criar dashboards que mostrem o histórico de um Sistema e ajudem a identificar de onde veio a causa de um problema.

E se destacam ainda mais quando criam mecanismos que mostram os sinais que vem antes do problema acontecer. A chamada monitoração proativa.

E tudo isso vem com a finalidade de auxiliar os times a evitar que problemas aconteçam de maneira repetida ea partir da identificação desses erros, a gente passa a atuar num processo chamado de blameless postmortem, que busca identificar erros na lógica de negócio, falhas no processo de entrega da aplicação, mas nunca pessoas culpadas por esse processo.

Bora comunicar!

Então seguindo tudo que a gente falou aqui, tu já podes ser considerado um SRE bem completo, mas falta eu falar de um ponto bem importante que é a comunicação.

Tudo bem que isso não é um requisito, muito menos exclusivo da área de SRE, mas é muito importante que, por a gente trabalhar com os times de desenvolvimento, a gente saiba comunicar muito bem as boas práticas que a gente desenvolve para fazer com que esses times entreguem mais, de forma mais fácil e sem esquecer da confiabilidade, é claro.

E para isso, precisamos saber comunicar muito bem o que levamos para esses times, principalmente na hora de buscar o feedback nas partes do processo que precisam ser melhoradas.

Então é isso pessoal! Essas foram as minhas 5 dicas para tu que queres trabalhar com SRE. Espero que tenham sido úteis. Se ficou alguma dúvida, deixe aqui nos comentários! Até mais!

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