Porque a Bela é assim

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4 min readJan 18, 2018

Há 6 meses atrás, quando nos mudamos para o Campus — nosso projeto mais ambicioso até o momento, muito da nossa cultura aqui da Bela floresceu e ficou mais visível. O que antes estava dentro de nós e naquela pequena caixinha de fósforo com 120m² que ocupávamos, cresceu 20x da noite para o dia.

E com isso também cresceu a curiosidade de amigos, clientes e pessoas que nos perguntavam a cada visita: como é que vocês conseguem ter um time assim?

No início essa pergunta soava estranha, porque na nossa visão, não estávamos fazendo nada de diferente. Eram as mesmas pessoas, com os mesmos sonhos e os mesmos produtos, mas em um endereço diferente.

Até que percebemos o quanto o nosso dia a dia aqui na Bela é sim, diferente do resto do planeta.

E a conclusão a que cheguei foi de que aqui não existem barreiras, e é isso que impressiona (e assusta) quem nos visita.

Sempre lutamos muito para derrubar as nossas barreiras mentais e conseguimos fazer isso com sucesso no time. Mas a mágica acontece quando as nossas mentes conseguem derrubar as barreiras físicas ao nosso redor.

E o nosso Campus materializou exatamente isso.

Aqui não existem salas, cubículos ou divisórias, porque não temos setores. Aqui ninguém anda com crachá porque não temos cargos. Aqui não existem cancelas nem catracas porque todos somos livres (e gostamos de andar de skate).

Aqui temos comida, bebida, jogos e descanso à vontade porque todos somos adultos e responsáveis (e porque gostamos de ter essas coisas).

Mas tudo isso só é possível porque lá atrás percebemos a importância de ter um time forte ao nosso lado para transformar o nosso sonho, a Bela, em realidade.

E foi na origem que tudo mudou. Porque as pessoas sabem quando alguém está falando a verdade ou não.

E infelizmente o padrão das coisas no mundo hoje é a moral de cueca. Os empresários fingem que se preocupam com alguma coisa além de seus umbigos, os funcionários fingem que fazem o melhor pela empresa, o governo finge que trabalha e a justiça finge que é justa.

E todos fingem que acreditam em todos, tendo a certeza de que alguém está sempre tentando te enganar.

Hoje em dia muito se fala em empresas com propósito, com uma missão maior do que si mesmas e do impacto que têm na sociedade.

Mas o segredo mesmo é que o propósito é só uma migalha, e que sozinho não muda nada. É preciso ir além da moral de cueca e de fato, fazer diferente.

E foi o que fizemos aqui.

Começamos atraindo para o processo seletivo pessoas que se identificassem com a nossa cultura. Depois, dissemos a elas que entrariam numa empresa em construção, e que elas deveriam nos trazer respostas.

Sempre fomos muito claros com o nosso faturamento, o nosso prejuízo, os nossos sonhos e medos, os erros e os acertos.

Sempre tomamos as decisões em grupo, em consenso e de coração aberto.

Sempre fomos claros e transparentes a todo momento, com qualquer assunto, com qualquer pessoa.

E quando o time percebe que existe uma pessoa ali, exatamente igual, com medos e incertezas, confiança e coragem, aí sim a confiança e a responsabilidade aparecem.

Um elo invisível surge e cola todos ao redor, e traz mais pessoas iguais para perto, e mais forte fica o grupo.

Como os 300 de Esparta, em formação, protegendo um a um, lado a lado da chuva de flechas.

Quando estamos juntos de verdade, não precisamos dizer as coisas. Não precisamos escrever as regras, pensar nas regras ou sequer criar regras.

Todos sabem o que precisa ser feito e como ser feito. Todos dividem os mesmos sonhos, as mesmas angústias, as mesmas dúvidas e as mesmas alegrias.

Não precisa medir, controlar, mandar, restringir, liberar, monitorar, promover nem protocolar.

Aqui na Bela, nós só fazemos as coisas. Não nos ocupamos com cargos, carreiras, tarefas, promoções ou politicagem.

Somos um grupo de pessoas muito parecidas, tentando melhorar alguma coisa no planeta e, no processo, sermos felizes juntos.

E quem sabe, se dermos certo um dia, compartilhar o resultado e o sucesso entre todos.

Somos capitalistas sim, gostamos de uma vida boa, gostamos de meritocracia, resultados e sangue no olho.

Mas também gostamos de pessoas, de experiências e do que realmente importa.

Porque dessa vida a gente não leva currículo, crachás e nem dinheiro.

E a gente sabe disso, e é por isso que a gente vive bem pra caralho!

Essa é a Bela.

E é por isso que #tamojunto.

Arthur Silveira,

CEO & Co-founder da Bela

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