Acessibilidade mais Agilidade: como resolvi essa equação através da minha trajetória profissional

Vitoria Gonçalves
Bemobi
Published in
2 min readSep 13, 2021

Ao longo da construção da minha carreira profissional, sendo uma pessoa com deficiência, me deparei com diversos obstáculos e desafios.

O primeiro: incorporar a cultura da empresa e demonstrar que eu estava ali para aprender, contribuir, somar, evoluir e não apenas para preencher a porcentagem de cota da empresa.

Segundo: familiarizar-me com as ferramentas, acessos, manuais e normativas de cada lugar onde trabalhei.

Terceiro: estar apta para todo o processo e curva de aprendizado, atendendo as solicitações de trabalho.

Para aprender o mais rápido possível, fazia minhas anotações de todo o passo a passo, no intuito de registrar meu aprendizado da forma mais simples possível. Funcionou de tal forma que outras pessoas passaram a usar as minhas anotações para aprender e também para ensinar.

E na M4U o desafio foi ainda maior: trabalhar em uma empresa de tecnologia em um ambiente predominantemente masculino, com linguagem e termos próprios. Primeiro como Assistente de Projetos e, depois, durante a transformação digital da empresa, ao ser estimulada a me capacitar - estudando as metodologias ágeis - e me tornar uma profissional de Agilidade.

E eu, sendo mulher agilista no meio dos “caras”, não foi fácil, mas depois consegui ultrapassar todos esses desafios.

Hoje na M4U, há quase 4 anos, tenho meu espaço, voz e como agilista posso levar as práticas ágeis para os meus times da forma mais simples e natural possível, sempre demonstrando o valor e importância de pensar de forma ágil.

Nos conteúdos e dinâmicas aplico toda a minha batalha por acessibilidade e acredito promovê-la junto com a Agilidade, quebrando barreiras e mitos através do nosso dia a dia de trabalho e estimulando as pessoas a obterem a suas próprias percepções sobre todo o conhecimento passado.

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