BEPiD 2da semana

Gabriel Stocco
BEPiD PUCPR
Published in
4 min readMar 20, 2017

A gente tem que começar em algum lugar né… Eu to começando pela segunda semana, não que eu não tenha começado antes, mas no medium é meio que a estreia mesmo. Então beleza! Segunda-feira, dia de entregar essa reflexão e é quando eu to começando a pensar a respeito.

Semana passada foi muita doidera e a pressão do BEPiD já começa a descer na cabeça da galera, se não da galera, na minha pelo menos. Mas uma pressão diferete do que tem rolado até o momento na vida, com trampos e faculdade e etc… O Bepid começa a ser uma pressão da qual você quer fazer parte.

Como você se imagina no fim de 2018?

E Então.. Como o estudo em duplas pode ter mais impacto no meu aprendizado?
Espero náo ir muito longe nessa divagação mas alguns pontos eu queria levantar, pontos que são mais convicções e achismo do que realmente fatos e dados, mas que se fazem importantes, pra mim, nessa caminhada que vem se desdobrando nas ultimas duas semanas e meia.

A primeira é a comunicação, primeira e, não sei, talvez única, mas dessa vem mais chaves e mais chaves. Como a ideia da comunicação em si que se transforma em inumeras coisas significando a mesma coisa…
Então, comunicação! Hoje eu tomei uma berinha depois do almoço com um brother meu e a gente levou um papo sobre a nossa chamada na vida, uma ficha que as vezes cai e as vezes não e, na maioria das vezes, leva um tempo, eu acho. Pra mim levou um tempo. Eu achava que eu ia ser um artista e um artista e ponto e a maturidade do que quer dizer o que levou tempo pra acontecer, mas rolou e hoje eu entendo que existem papeis a serem preenchidos e que cada um tem meio que uma obrigação, independente de qual rolê você esteja inserido.
O meu papel no caso seria o de um comunicador, pela própria essência da profissão que eu escolhi tomar pra minha vida, seja o outcome dessa minha decisão um designer, um artista ou até, sei lá, quem sabe eu não fico bolado com tudo e estudo música de uma vez, como eu veio dizendo que vou fazer há uns anos…todas essas coisas tem em comum um mesmo objetivo, o de comunicar. Mas demorou pra eu saber que eu queria estar envolvido nessa comunicação, inclusive, pela demora ao chegar em um ponto final, há de se perceber que comunicar acaba não sendo o meu forte.
Mas é a urgência desse tema que faz com que eu sinta que o chamado da vida finalmente encaixou, que a minha caminhada até aqui começa a fazer sentido. Comunicação, eu sinto, é meio que o core do desenvolvimento mesmo. Se a gente não se entende, as coisas estagnam e, daí, é só caminhada de costas.

Semana passada ficou bem claro que a comunicação é uma ferramenta essencial pro funcionamento desse programa todo que é o BEPiD. Principalmente por ter vindo a Rebeca all the way de são francisco até aqui só pra falar pra gente sobre trabalhar em equipe e se comunicar melhor com as pessoas que estão trabalhando com você. Entender o papel de todos no processo e se fazer uma ferramenta útil no processo

Meio como a vida em si, o que seria ideal na real, aonde você entende quem faz parte do processo que é estar vivo em sociedade e se esforça pra ser alguém útil dentro dessa máquina.

A partir daqui na verdade as coisas ficam mais embaçadas na minha cabeça, quando você sabe o que quer mas não ta muito ligado como. Como quando você pinta meio sem saber o que pintar, a info tá ali, mas cê não sabe muito como passar pra frente.

Tá aí que entra essa trip em duplas que ta sendo as aulas de swift, como a comunicação e a tentativa de entender o próximo, assim como a si mesmo nesse processo, saber suas limitações, se colocar desafios e não precisar enfrentar o mesmo na solidão de uma sexta-feira a noite só nos tuts e café. A interação, mesmo quando com alguém que você não é muito chegado mas sente que essa mesma pessoa está, sim, disposta a te dar uma mão ou enfrentar um pedaço da jornada contigo. A comunicação que surge enquanto nós mesmos, como estudantes, aprendemos a forma que a maquina comunica as informações enquanto absorvemos informações comunicadas pela pessoa ao nosso lado.

Talvez agora, no final do texto, eu perceba que eu queria estar falando de interação. Interação humano-humano. Mas no fim acho que a interação pode ser resumida na comunicação e como essa comunicação, ou esse dialogo, faz com que, não só o desafio pareça mais superável, como a ligação relacionada a fazer parte de uma mesma coisa, e nesse caso nem só o BEPiD, mas o rolê social num todo… Como parte de uma mesma coisa nesse mundo gigante pra caralho mesmo… nessa ligação, de estarmos participando de um mesmo momento. Nessa troca de informação, nessa forma de comunicação, nos fazemos mais fortes.

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