You are n̶o̶t̶ alone

Pedro Francescon Cittolin
BEPiD PUCPR
Published in
2 min readApr 5, 2017

Desde o primeiro dia de BEPiD se fez claro o quão incentivado seria o trabalho em grupo e a colaboratividade. Seja em dinâmicas grupais envolvendo todos os integrantes do programa, challenges de pequenos grupos ou até mesmo a formação de duplas na primeira semana de coding. Não existiam dúvidas, depois dessas primeiras experiências, do quão importante eramos uns para os outros naquele lugar.

A proposta do WWDC Scholarship Challenge, entretanto, nos forçou a seguir um conduta completamente diferente (e mais uma vez sair das nossas zonas de conforto).

"The Swift playground you submit should be created entirely by you as an individual. Group work will not be considered."

Mesmo com uma aulinha de Inkscape, DesignCrit na útima semana de desenvolvimento e feedbacks constantes dos colegas e professores, conceber e desenvolver uma "visually interactive scene", por mais facilitado que fosse o Swift Playgrounds, sem uma ajuda direta dos designers, acabou não sendo uma tarefa tão simples assim. Por mais multidisciplinar que alguém seja, todos tempos aptidões especiais e fraquezas específicas, e dentro de uma tarefa cujo premio envolve um ticket de 2500 dólares para passar uma semana em uma das maiores e mais importantes conferências de desenvolvimento de sofware do mundo, o resultado que idealizamos para cada detalhe das nossas aplicações é, no mínimo, perfeito.

O problema é que, dentro de um tempo muito restrito, com pouco ou nenhum domínio do Swift Playgrounds, e sendo a própria plataforma utilizada muito limitada no quesito desempenho e estabilidade, fazer um aplicativo, do zero, sozinho e que tivesse como resultado final exatamente aquilo que idealizamos desde o começo como "o aplicativo perfeito"… bom, da pra imaginar como foi, ou melhor, como não foi.

Porém, foi ai que percebi um fenômeno muito interessante. Não fui o único a abandonar a minha primeira ideia (e talvez a segunda também), me forçar a pensar em algo diferente e mais atingível e acabar com algo muito mais interessante do que o idealizado no começo e, pasmem, mais fácil.

Menos é mais. Esse foi quase um lema subconscientemente adotado por uma boa parte das pessoas com quem conversei nos últimos dias. Apesar disso, os frutos que iam surgindo competiam uns com os outros para decidir qual tinha ficado melhor e mais interessante, mesmo daqueles que optaram por facilitar e faze-lo da forma mais simples possível.

Apesar de não ter enviado a minha aplicação da forma como gostaria, fiquei feliz com o resultado e, acima de tudo, aprendi muito com todo o processo. Mesmo se, no final das contas, eu não for esolhido para ganhar o prêmio, pelo menos tive a oportunidade de evoluir bastante, ganhar muita experiência e conhecimento específico em algumas áreas e, quem sabe ano que vem, poder desenvolver um aplicativo ainda melhor para submeter.

Segue um video meio tosco do que foi a minha submissão para esse ano:

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