Charlottenburg

A Manhattan de Berlim

Rafão Araujo
Berlim — Amor e Cinzas
4 min readDec 4, 2018

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Este é o símbolo mor do ocidentalismo, a Berlim capitalista, templo do consumo, o lugar da boutiques, lojas de grife, joalherias, lojas de departamentos e shoppings recém-construídos, ao lado de teatros, museus, restaurantes, jardins e palácios reais, tudo isso adjacente à outros bairros ricos.

As ruas de Charlottenburg são o cenário visto pela TV, em 1989, palco da euforia dos recém-saídos da Berlim oriental, doidos pra experimentar o capitalismo e possibilidade de gastar seus marcos. O primeiro centro comercial de Berlim e possivelmente o primeiro da Alemanha.

Essa é a Manhattan de Berlim, o lugar que nunca dorme. Lar do Kurfurstendamm, a maior e mais famosa avenida de Berlim, do Palácio de Charlottenburg, onde Wilhelm tinha como Elísio exclusivo para reuniões secretas com a Primogenitura, o Museu Brohan, dedicado à arte nouveu e decó, e onde foi tido também como Elísio para a Corte de Wilhem, e por fim, o Centro Europa, onde ocorriam reuniões da Corte em grande escala, quanto todos da cidade eram convidados.

Aqui sempre foi domínio Ventrue. O Príncipe Wilhelm governava por essas ruas, dando ordens à Corte. Ele mal saia daqui. Nenhum vampiro atual consegue estender suas garras nesse bairro. Como se os humanos e forças que o governam ainda tivessem suas amarras com o passado.

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