Policiamento e Crime

A lei e o crime de Berlim

Rafão Araujo
Berlim — Amor e Cinzas
5 min readDec 4, 2018

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A Polícia de Berlim conta com 22.000 mil funcionários, estruturada em 6 divisões, responsáveis pelo policiamento local dos distritos da cidade. Ela possui subdivisões, sendo responsáveis por crime hediondos, tráfico, delitos menores e outros.

Ela é apoiada pela Polícia Federal da Alemanha que conta com mais de 40 mil funcionários. Ela é responsável por cuidar da fronteira, operar contra terrorismo, cuidar da segurança interna e outros.

Ambas trabalham constantemente, equipados com helicópteros, sistema de câmera e outros para garantir a segurança da população.

Mesmo tudo isso não impede de Berlim ser uma das cidades mais perigosas da Alemanha. Há vários motivos, desde a chegada de mais de um milhão de refugiados, os bairros abandonados por serem muito longe dos pontos centrais, fora o descaso do estado para com classes menos favorecidas.

A população simples torna-se reféns de problemas que antes não existiam: furtos de bolsas, carteiras, lojas, carros e bicicletas. A Alemanha recebe críticas, por não tratar do problema por falta de interesse público.

Alexanderplatz, cartão de visita da cidade de Berlim se tornou um constante palco de crimes terríveis, perversos, sórdidos. Na maioria das vezes, em conflito interpessoal e de imensa crueldade.

Schöneberg possui famílias árabes que comandam redes de prostituição.

Gangues russas se escondem na margem leste e se envolvem com lavagem de dinheiro, prostituição e extorsão. Eles são envolvidos com os judeus, armênios e chechenos que atuam na Alemanha.

Criminosos turcos e curdos trouxeram o tráfico de armas e drogas. Mas não se afastam do roubo e desmanche de veículos.

De modo semelhante, os criminosos marroquinos, libaneses e afegãos estão agindo como os donos do submundo, formando famílias criminosas, se tornando expoentes em agiotagem e produção de metanfetamina.

Crimes como tráfico de drogas , tráfico de armas , extorsão , prostituição , lavagem de dinheiro e assassinatos por contrato são os mais comuns e pesados de Berlim.

Mas não leve nada ao extremo. Muitos acreditam que a polícia e vigilância são inimigos da Corte. Que onde há um policial não pode haver um vampiro. E se eu lhe disse que é um fado engano? O crime nos dá espaço e liberdade de ação, mas mina nosso rebanho. Onde há muito crime as pessoas se afastam, sobrando apenas uma alimentação escassa.

Em tempos de Segunda Inquisição é preciso ter muito cuidado com que tipo de humano você está envolvido. Afinal, ele pode ser sua marionete, mas para as forças de vigilância mundial, ele é um alvo super perigoso e caçado. Caso ele caia, algo pode te conectar. Uma coisa junta a outra e então…

E não se engane, não tema somente vampiros e suas seitas. Algumas dessas organizações criminosas possuem séculos de existência, famílias com centenas de pessoas, milhares de membros, recursos na casa dos bilhões e muito ódio para lhe caçar. Cuidado onde pisa.

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