Gaúcho Davi Locher fala sobre eSports e participação no Torneio de PES

Classificado para o Campeonato de Pre Evolution Soccer em uma das últimas seletivas, Davi não passou da primeira fase

Matheus Vargas
Redação Beta
2 min readMay 7, 2019

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Foto: Pixabay

E m 2018, Davi Locher foi um dos representantes do Rio Grande do Sul no Campeonato Brasileiro de Pro Evolution Soccer (PES). O público para o eSports tem se multiplicado, tanto que grandes redes de tevê, como Esporte Interativo, ESPN, SporTV e Rede Globo vêm oferecendo mais espaços para a modalidade nas grades de programações.

Davi diz preferir o PES apesar de o Fifa ser o jogo de futebol mais vendido desde 2014. Já o vendedor da loja JF Games, Pedro Amaral, afirma que o sucesso de vendas do Fifa aconteceu por uma série de mudanças nas mecânicas de jogo. “De 2014 para cá, o PES passou por uma série de mudanças que alteraram o cenário. Até a geração do Playstation 2, o PES era o jogo de futebol com maior número de adeptos. Desde o Play 3, o FIFA é o mais jogado”, declara.

O que mais chama a atenção no ambiente dos eSports são as premiações. Para se ter uma ideia, o Campeonato Nacional de PES, disputado pelo nosso entrevistado, pagou 20 mil reais ao vencedor do ano passado. Já o Campeonato Brasileiro de League of Legends, conhecido como CBLOL, pagou 70 mil aos vencedores.

Para o professor do curso de Jogos Digitais da Unisinos, Alexandre Pereira, deve-se creditar o crescimento e interesse pelos jogos ao público em potencial. “O cenário de eSports no Brasil vem amadurecendo de maneira singular nos últimos três anos. Existem equipes de distintos games como CS e PES sendo incorporadas a marcas fortes no mercado, assim como sendo subsidiadas por grandes marcas de consumo e mídia. Este movimento impacta em visibilidade e, consequentemente, em remuneração e premiação das equipes”, declara.

O professor acredita que o fato de aumentar o número de jogadores que conseguem viver do eSports faz com que o cenário fique muito mais competitivo. “Isso gera uma postura de competição muito mais aflorada, uma vez que a performance das equipes determina seu patrocínio futuro nos moldes de esportes tradicionais como tênis e o próprio futebol de campo. Com isso, o desenvolvimento de ícones midiáticos (melhores jogadores) em eSports é também um fenômeno interessante, no qual são escolhidos os novos heróis de cada uma das plataformas”, comentou.

Abaixo, você confere o bate papo com Davi Locher em que ele fala da experiência de representar o Rio Grande do Sul na modalidade.

Reportér Matheus N. Vargas conversa com Davi Locher

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