Casco de amor para gente

Arquiteto, professor por profissão e pai por vocação cria brinquedo para estimular a aprendizagem e interação entre adultos e crianças.

Na infância quem nunca quis uma casinha de madeira, uma casinha na
árvore ou então um playground no pátio de casa? Foi pensando em uma alternativa mais criativa, dinâmica e de qualidade que Glauco Assumpção Pachalski, professor da Universidade do Vale do Rio do Sinos e arquiteto resolveu unir a paternidade com a profissão e assim desenvolveu a Casco de gente.

Por meio da brincadeira, a criatividade e o desenvolvimento dos pequenos são estimulados (Foto: Dankiele Tibolla/ Beta Redação)

A ideia do empreendimento surgiu de um desejo de fabricar brinquedos
educativos para a filha Alice, de 2 anos, depois de perceber a carência no mercado de brinquedos educativos “O começo foi no final de 2016, quando fiz uma pequena casa para minha filha, como presente de aniversário. Alguns conhecidos se interessaram e se confirmou uma demanda de mercado. De lá para cá, a empresa está se estruturando”, conta Glauco.

Segundo Glauco, os casco foram pensados com um material de qualidade que estimule, a criatividade e o desenvolvimento de habilidades importantes para o aprendizado dos pequenos. Após receber o kit em casa, a modularidade permite que o brinquedo seja ampliado e alterado. “Nosso desejo é produzir produtos criativos, condizentes com o século XXI e levar a cultura da arquitetura e do design para as crianças. Nosso produto é inovador, pois traz essas premissas somadas a utilização de materiais ambientalmente corretos e a possibilidade de serem montados pelo próprio cliente com seu filho”, explica o arquiteto.

Glauco Assumpção Pachalski viu na brincadeira com a sua filha, uma possibilidade de negócio (Foto: Dankiele Tibolla/ Beta Redação)

Para as vendas, foi desenvolvido um site que possibilita ao cliente escolher
entre diversos tipos de casco. Cada modelo leva o nome de um animal: tem casco tartaruga, gafanhoto, caracol, entre outros. Após escolher e personalizar, o cliente recebe o kit em casa com as devidas orientações de montagem, podendo também alterar e ampliar ao longo do tempo. Os valores variam de 2 a 4 mil reais. De acordo com Glauco, o custo benefício se torna alto devido a qualidade do material. “A matéria-prima utilizada possuem boa qualidade. A escolha dos materiais e fornecedores passa por um padrão de durabilidade e segurança”, afirma o arquiteto.

A empresa é uma das novas incubadas do Parque Tecnológico da Unisinos,
Tecnosinos. Possui dois sócios além um engenheiro, uma pedagoga, outro arquiteto e uma escritora como colaboradores.