CRÍTICA: “Cloverfield” é uma trilogia diferenciada
Com formato, ambientação e personagens diferentes, sequência de filmes é unida por pequenas cenas e referências que conectam o todo
Daniela Tremarin, Eduardo Zanotti, Jaime Zanata e Liege Barcelos
A trilogia Cloverfield é uma franquia diferente do que o grande público está acostumado a consumir. Ao contrário da maioria, essa sequência de três filmes traz obras que funcionam por si só — podendo ser assistidos individualmente sem qualquer perda — e que se diferenciam nos personagens, nos formatos, nos locais em que ocorrem as histórias e, segundo algumas teorias, até na dimensão e na linha de tempo onde tudo acontece.
O primeiro filme é Cloverfield: Monstro, de 2008. Ele traz, em um formato de foud footage (onde toda a obra se passa com um dos personagens “filmando” a ação com a câmera na mão), a história de um grupo de nova-iorquinos que precisa sobreviver ao ataque de um monstro na Ilha de Manhattan.
Rua Cloverfield, 10, de 2016, traz uma “sequência” completamente diferente. Filmada em formato tradicional, é uma obra de suspense em que uma moça é sequestrada e colocada em um bunker com dois outros homens para sobreviver a um suposto ataque nuclear. Toda a história tem uma aura de incerteza, na qual não se sabe se houve ou não o tal ataque.
Já Cloverfield Paradox — lançado de surpresa — marcou o final da trilogia no início deste ano. A obra se passa no espaço e mostra uma equipe de cientistas que precisa realizar um experimento e resolver a crise energética do planeta Terra. Algo dá errado e coisas bizarras passam a acontecer na nave.
O interessante em analisar o conjunto é que podem ser identificados alguns temas comuns entre os três. Perda e esperança são bons exemplos. Há também, além dos títulos, algumas pequenas referências e momentos que conectam as três histórias e fomentam diferentes teorias internet afora. Confira as opiniões da nossa equipe sobre a trilogia:
