Cresce a venda de carros zero quilômetro no RS
No primeiro quadrimestre foram emplacados 44,1 mil automóveis leves no estado
Segundo pesquisa do Sincodiv-RS, representante das concessionárias e distribuidoras, nos primeiros quatro meses deste ano foram emplacados 44,1 mil automóveis zero quilômetro no estado. Isso representa um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2018.
Como aponta o levantamento, o número de veículos emplacados é o maior para os primeiros quatro meses do ano desde 2015, quando foi registrada a venda 51,9 mil unidades. No comparativo com o mesmo período em 2014, 69,5 mil automóveis haviam sido negociados no Estado, 36,5% superior ao registrado em 2019.
O gerente de vendas da Savarauto Elizeu Pereira se entusiasma com a retomada das vendas em 2019. “ O retorno das vendas está sendo bom para todos nós. Quem pode comprar carro zero comemora por conseguir adquirir o bem. O mercado automobilístico volta a ter injeção de capital. E as concessionárias abrem mais vagas de trabalho. Inclusive, com a demanda contratamos mais quatro vendedores”, comemora.
Para Elizeu Pereira a tendência é de que as montadoras apostem cada vez mais no avanço de recursos tecnológicos para atrair os compradores. “ Logo mais o carro vai ser um celular sobre rodas”, sentencia.
“Tenho conhecidos que trabalham em concessionárias em São Paulo, onde a venda é maior que aqui no nosso estado. Estamos passando por uma crise fiscal, o que de certa forma dificulta o crescimento das vendas. E também aqui se paga a tributação mais alta de produtos como gasolina, isso influencia e muito”, observa Elizeu.
Após pesquisar diferentes marcas, o arquiteto Lucio Pereira fechou acordo para comprar seu segundo carro zero quilômetro: um Toyota Etios, modelo 2019. “ Me fizeram um desconto muito bom, meu sonho era trocar meu Renault Clio pelo Etios”, destaca o porto-alegrense.
Nas outras categorias de veículos, como caminhões, ônibus e motos, o Rio Grande do Sul emplacou no total 60,8 mil veículos, entre janeiro e abril. O que representa um avanço de 5,6% comparado ao mesmo período do ano passado. No Brasil, a alta geral foi de 12,2%.