Porto Alegre tem eleitorado majoritariamente feminino

Cidadãs da Capital saem às ruas para votar e comentam a importância do voto feminino

Elias Vargas
Redação Beta
2 min readOct 2, 2022

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Colégio Bom Conselho recebeu cerca de 9.600 eleitores neste domingo, 2 (Foto: Elias Vargas/Beta Redação)

Assim como as candidaturas femininas, o voto das mulheres vem se tornando decisivo nas decisões políticas da população, como é o caso de Porto Alegre, que contabiliza o maior número de eleitoras entre as cidades gaúchas. Conforme o TSE, o município tem 607.578 eleitoras.

Com quase 10 mil votantes, o local de votação do Colégio Bom Conselho concentra um dos maiores contingentes eleitorais da capital gaúcha. A Beta Redação esteve no local para conversar com as eleitoras e entender como o eleitorado feminino de Porto Alegre se posiciona frente às eleições de 2022.

Kellen Tavares, auxiliar veterinária, esteve presente no Colégio Bom Conselho neste domingo. À reportagem, destacou o fortalecimento da democracia no processo eleitoral. “Não somente nestas eleições, mas em todas em que temos o acesso a escolher candidatos que nos representam. Isso fortalece a nossa democracia, é um processo em que o voto da mulher tem a mesma importância do homem”, reflete.

Kellen reforça ainda que o voto das mulheres pode garantir um futuro melhor para seus dependentes. “Eu penso no meu filho, meus netos, meus bisnetos. E acho que não sou só eu, mas muitas mulheres que votam querendo isso — um futuro melhor para a nossa geração”, finaliza.

Kellen prestes a votar, na manhã deste domingo de eleição (Foto: Elias Vargas/Beta Redação)

A assistente administrativa Raquel da Silva observa o voto feminino como um sinal de equidade de direitos e de espaço entre homens e mulheres. “Nos dias atuais, a mulher está se igualando aos homens na sociedade. O voto, na minha visão, demonstra isso, igualdade”, avalia.

Para a professora Lia Ribeiro, que votou logo pela manhã, as eleitoras têm um papel fundamental nas políticas públicas do Estado. “A maioria das mulheres é chefe de família, então nós sabemos muito bem as dificuldades que passamos e como é fundamental ter políticas públicas voltadas para as mulheres”, enfatiza a professora.

Lia espera que a força feminina cresça ainda mais na política, para além do volume do eleitorado. “A mulher tem uma visão mais detalhada e sensível em várias questões”, avalia. “E a política é uma forma de olhar com atenção as pessoas carentes. Espero que muitas mulheres consigam entrar no seio político, para ter mais representatividade”, explica.

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