João Bosco encerra a 8ª edição do Festival Canoas Jazz, no ParkShopping Canoas
Cerca de 700 pessoas acompanharam o show, que trouxe sucessos do artista e releituras de clássicos
Eduardo Zanotti e Jaime Zanata
Mais uma edição do Canoas Jazz terminou na última sexta-feira, 23. Em sua oitava edição, o festival contou com shows e intervenções musicais pelas estações de trem na quarta, 21 e na quinta-feira, 22, como uma espécie de preview do que ia rolar no show principal.
No Centro de Eventos do ParkShopping Canoas, a noite de sexta começou com a apresentação da Banda da Aeronáutica. 14 músicos fizeram solos de bateria e utilizaram instrumentos de sopro para representar canções de sucesso do Jazz e também da MPB.
Na sequência, foi à vez da banda porto-alegrense Marmota Jazz. A banda, formada por André Mendonça no baixo, Bruno Braga na bateria, Leonardo Bittencourt no piano e Pedro Moser na guitarra, apresentou músicas de seus dois discos lançados. Deles, não faltaram elogios para a organização do festival. “É emocionante estar aqui porque começamos assistindo como plateia e hoje estamos no palco”, destacou André que, junto com o trio, já toca há sete anos por palcos gaúchos, nacionais e internacionais.
Leonardo recorda que músicos como Ed Motta e Stanley Jordan já passaram pelo palco do festival. “Nomes incríveis já passaram por aqui”, lembrou. Já para Pedro, a experiência foi inesquecível. “Estou tocando em um dos palcos mais famosos do estado e com uma produção maravilhosa”, finalizou, enquanto voltava para junto do público com o objetivo de acompanhar o show de encerramento.
O grande nome da noite era João Bosco. Com mais de 40 anos de carreira, ele trouxe clássicos como “No Teu Olhar” e “Sinhá”, essa última gravada em parceria com Chico Buarque. Em uma das conversas com a plateia, ele recordou as lembranças que têm do Rio Grande do Sul. “Aqui comecei a alavancar minha carreira e gravei ao lado de Elis Regina”, disse.
Se engana, porém, quem acha que teve só os grandes sucessos no palco. João e sua banda também ofereceram solos instrumentais de músicas conhecidas do público. “Ele tocando Odilê, Odilá”, foi indescritível”, comentou Alexandre Azevedo, 29 anos, que acompanhou o show.
“Cultura para todos”
Essa é uma das frases comentadas pelo secretário municipal de Cultura e Turismo de Canoas, Mauri Grando. Durante conversa com a Beta Redação, ele reforçou a importância da cidade continuar oferecendo eventos culturais gratuitos. Disse que “o Canoas Jazz é só um exemplo deles. Mas, temos diversos outros equipamentos com uma agenda extensa de programação o ano inteiro, não só para moradores da cidade, mas também para os habitantes de cidades vizinhas”.