Plataforma de Big Data Zeeng cresce no mercado do RS
Empresa gaúcha percebeu a oportunidade e se tornou uma pioneira dentro do vasto mercado de dados
As informações que hoje ganham rápidos compartilhamentos e tornam-se velhas em questões de segundos deixam rastros que, muitas vezes, são importantes para o desenvolvimento de empresas. Entender um problema, gerar insights e respostas do consumidor em relação à marca são algumas das maneiras de trabalhar com esses dados.
Tratam-se de funções que muitas agências de comunicação oferecem há anos. No entanto, o Big Data proporciona a análise das informações de forma rápida, objetiva e com respostas mais concretas. O que faltava era uma plataforma onde esses dados pudessem ser vistos de forma clara.
Foi identificando problemas nesse mercado, sobretudo nas áreas de marketing e comunicação, que a plataforma gaúcha Zeeng começou a ganhar forma. “Vimos, de um lado, as empresas tomando decisões, olhando para o passado e não utilizando as informações disponíveis relacionadas aos seus mercados como forma de se diferenciarem competitivamente”, explica o CEO da empresa, Eduardo Prange.
Ao mesmo tempo, do outro lado, os empreendedores perceberam que essas mesmas empresas demandavam dos seus parceiros — entre eles as agências — cada vez mais fundamentação e metrificação das ações e campanhas propostas. Isso gerava um trabalho mais orientado por dados e menos por “feeling” criativo.
Partindo desse contexto, identificaram uma oportunidade de desenvolver uma Plataforma de Big Data Analytics 100% voltada para as áreas de marketing e comunicação.
“O planejamento da empresa foi oriundo da soma de diferentes expertises presentes nos sócios fundadores da empresa, que vivenciam esse mercado há bastante tempo. Por isso, entenderam que agora seria o momento mais oportuno para o desenvolvimento de um negócio com o propósito de empoderar a tomada de decisão dos gestores de marketing através de informações estratégicas”, diz Prange.
Então, em 1 de setembro de 2016, foi iniciada a operação da Zeeng — Data Driven Platform. No entanto, os empreendedores lançaram o Mínimo Produto Viável para o mercado apenas em 9 de janeiro de 2017. Atualmente, a empresa é composta por um CEO, responsável pela área de negócios, por um CTO, responsável pelo desenvolvimento, e por dois estagiários de desenvolvimento.
O negócio da empresa consiste no modelo SaaS, em que o cliente paga por uma mensalidade que varia conforme o volume de marcas que pretende monitorar simultaneamente. “Atualmente, esse monitoramento compreende três diferentes vertentes: Web Analytics, Clipping e Social Brand Behavior. Ou seja, o que antes os nossos clientes encontravam como solução em diferentes ferramentas de mercado desconectadas, agora encontram tudo em uma única plataforma”, explica.
Em um ano, eles já contam com 20 clientes. Os planos partem de uma mensalidade de R$ 1.500 e, em todos eles, existe a cobrança de um setup, equivalente ao valor de uma mensalidade do plano escolhido.
Hoje a empresa vem crescendo em torno de 20% ao mês desde o lançamento do produto, que ocorreu em janeiro e, daqui para frente, as expectativas são as melhores possíveis. “Sabemos que estamos em um mercado em transformação e esperamos não somente carregarmos o ‘título’ de pioneiros nesse mercado brasileiro, mas sim o de líderes de um mercado em que queremos ser o principal protagonista”, finaliza Eduardo.