Reportagens Acadêmicas
Redação Beta
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15 min readApr 10, 2019

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Ombudsman: a visão dos leitores da Beta Geral

Confira as opiniões dos nossos leitores sobre as matérias produzidas na segunda semana de Beta Geral

Redação do Jornal O Globo (Foto: Agência O Globo/ Divulgação)

Precisamos falar sobre Autismo — Estephani Richter

O texto da colega está bom, traz informações sobre o “mundo” dos autistas. Explica que há graus de autismo.

É interessante, pois apresenta a história de duas famílias que tem filhos autistas. São duas experiências diferentes. Porém, acho que poderia ter explorado melhor a entrevista com a instituição Pandorga, deixando mais bem apresentado o trabalho dela. Também poderia ter explicado como as escolas se adaptam para dar aula para crianças autistas.

“Achei as informações citadas muito interessantes, como o fato do autismo atingir principalmente o sexo masculino, um dado que eu não conhecia. As histórias foram bem explicadas e o texto bem escrito”, diz Deyzi Botesini.

Teve um leitor que gostou bastante do texto, porém ficou confuso devido a algumas informações. “Gostei do texto, achei completo e bem informativo. Fiquei um pouco confuso na seguinte informação: “Autismo não é uma doença, porque não tem remédio”, ao mesmo tempo que é uma disfunção neurológica”, comenta Luís dos Santos.

Eu também fiquei com dúvidas no texto, como por exemplo, “O médico neurologista explica…”, quem é esse médico? É uma pessoa? Talvez coubesse colocar que neurologistas explicam. Outro ponto a corrigir é que tem a fala da psicóloga, mas no parágrafo a baixo, diz:“[…] o especialista […]”. Tem que colocar no feminino, ou deixar mais claro se é outra pessoa.

Gostei da forma como a colega iniciou o texto, apresentando a síndrome, depois contou histórias das famílias.

Fiquei satisfeito com o resultado, pois durante a reunião de pauta, a colega tinha apresentado outra proposta de matéria que estava bem estruturada, mas decidiu seguir por esse caminho. Nessa pauta, do texto atual, ela não tinha estruturado tão bem quanto à primeira. Ela já tinha ideia de algumas fontes e quando indicaram a instituição Pandorga foi recomendado que ela tomasse cuidado para não acabar escrevendo um release, não foi o caso.

O leitor Marcelo Fiori acha que faltou novidade no texto da colega e já identifica logo no título. “O título traz o que já um clichê: “Precisamos falar sobre…”A reportagem, apesar de bem-intencionada, fica devendo no quesito novidade. Qual é a informação nova trazida? Não identifiquei. A proposta, pelo que depreendo, é apresentar um assunto seguido de cases. Até que ponto isso é jornalismo? Independentemente disso, o assunto é importante e merece sim a atenção da imprensa, mas talvez com outro foco. Uma alternativa seria investigar por que a incidência dessa doença tem aumentado.Outro aspecto que poderia ter sido mais bem desenvolvido é o que se refere à assistência especializada disponível, pública e privada, a crianças e adolescentes portadoras da síndrome”, relata.

Um leitor elogia as fotos, porém acha que podem ser melhoradas e que o texto poderia ter casado melhor cada narrativa. “Gostei bastante das fotos. Elas me lembraram — e isso vale para as demais publicações — que sempre vale fazer uns ajustes na pós-produção, de contraste, iluminação e afins. Deixa o resultado bem melhor e as fotos, que já estão bem boas, ainda mais atrativas.A matéria está bem escrita, mas, particularmente, não me agrada a estrutura escolhida pela repórter. O texto parece dividido em blocos: médico; case 1, case 2, local de apoio. Acharia mais interessante se cada um deles “conversasse” um com o outro e que fossem mais bem costurados no decorrer do texto. Já abrir com o lado mais humano de um dos cases, também, penso que seria uma melhor opção”, sugere Denis Machado.

Uma leitora achou o tema da pauta bem pertinente e que valeu a pela divulgação da instituição Pandorga e pelo fator informativo, porém encontrou erros pontuais. “O tema da matéria é pertinente pois, no dia dois de abril, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, mas os erros e a péssima escrita sobressaem ao conteúdo. Por exemplo, a frase “O especialista ainda comenta que os estudos avançaram sobre o transtorno” ficaria mais correta se reescrita “O especialista ainda comenta que avançaram os estudos sobre o transtorno”. Ou o uso indevido da palavra “entorno” (vizinhança, arredores) no lugar de “em torno”, significando “a cerca”. Quando se trata de deficiências ou patologias, nunca se deve usar o termo “portador”; o deficiente, se pudesse, não “portaria” sua deficiência. É como se a deficiência ou a doença fossem objetos “carregáveis” e, portanto, descartáveis como uma bolsa ou um chinelo.Valeu pelo lado informativo e pela divulgação da Associação Pandorga, de São Leopoldo”, explica Ubaldininha Torres.

Amiga do Peito — Graziele Iaronka

O texto da colega está muito bom, creio que esteja completo, cheio de informações e explicações de como funciona o processo cirúrgico e o problema de saúde do Davi.

Porém, teve uma leitora que não concorda com a minha opinião e encontrou além de erros ortográficos, mas também de informação. E para ela, a matéria não está completa. “Erros de escrita e informação errada: a cianose não “acarreta em má oxigenação do sangue” mas a cianose é um sinal da má oxigenação do sangue, quando a pele da pessoa afetada torna-se azulada (ciano = azul). Ou seja, a cianose é consequência, não causa. E não adianta a autora da matéria creditar a informação ao pai do menino pois ela, como futura jornalista, deveria checar as informações que desconhece.Quando a autora se refere ao custo da técnica de ECMO, são valores em dólares ou reais?”A médica pediatra também relembra que essa técnica já foi submetida a recém nascidos…” ou a técnica foi usada/empregada ou os recém-nascidos (sempre com hífen) foram submetidos à técnica. Português básico, caros professores que não revisam as matérias!Por que os alimentos líquidos precisam de espessante? Eu adoraria que essa informação fizesse parte da matéria, mas pesquisei e não encontrei nada a respeito. A autora perdeu uma boa oportunidade de passar uma informação completa e também aprender mais sobre a própria matéria”, critica Ubaldininha Torres.

A leitora Deyzi Botesini gostou muito da matéria, porém sentiu falta de uma explicação mais bem-feita sobre como funciona a prática do ECMO. “A história do Davi é muito emocionante, porém senti falta de uma explicação mais detalhada sobre como é o funcionamento na pratica da ECMO. O título chama atenção e deixa o leitor curioso para conhecer a história”, relata.

Para o leitor Marcelo Fiori, o título não é convidativo à leitura. Ele também identificou erros de redação e informações imprecisas. “O título peca pela construção, porque não convida a ler e nem sugere a que assunto se refere. O texto, porém, tem um viés literário que valoriza a história e ajuda o leitor a projetar-se na narrativa. Faz-se ressalva com relação ao surgimento da ECMO: “A técnica médica tem sua origem em países da América do Norte, como Estados Unidos e Canadá, e também na Europa”. É uma informação imprecisa, porque improvável que tenha surgido em vários locais ao mesmo tempo. Esta pesquisa deve ter tido um início em uma instituição específica.Há claros erros de redação: “O procedimento pode salvar a vida tanto adultos quanto crianças, mas gera altos custos, que podem variar entre 75 mil e 85 mil”. São dólares, euros, reais? A matéria também tratou de forma muito superficial a forma como as pessoas têm direito aos serviços de saúde mediante ordem judicial. Poderia, portanto, ter explicado melhor. A quem se recorre, afinal?”, questiona.

O leitor Denis Machado elogia bastante as fotos que a colega fez para a matéria, mas ao contrário da leitora Deyzi, ele não gostou da escolha que a colega fez no título. “Que demais ter achado uma história bacana dessas para contar! As fotos dispensam comentários…tanto as de arquivo pessoal quanto as da repórter são uma fofura só e parecem mostrar bem a personalidade do menino. Sobre o restante, não concordo com a escolha do título. Acho que não é algo que chame o leitor tanto como a informação da linha de apoio, de ele ter sido a primeira criança a sobreviver ao procedimento (coisa que senti falta de estar presente no lide, aliás, e que não está nem na primeira retranca. Essa questão de estrutura seria interessante rever). Destaco o uso do infográfico para explicar o procedimento. Deu uma quebrada no texto e deixou a página ainda mais bonita”, comenta.

Também achei interessante o uso do infográfico ele fez com que o texto não ficasse atijolado. E tenho que concordar com o leitor, as fotos do Davi ficaram muito boas. É muito bonito ver que que ele está bem e sorridente, mesmo depois da batalha que travou.

“Gostei muito, a medicina está num caminho de evolução. Pena que não é para todos”, comenta Luís dos Santos.

Na reunião de pauta a colega já apresentava domínio sobre a história do Davi, já tinha as fontes e estava bem adiantado, era só começar a escrever. Pelo resultado posso concluir que foi bem trabalhoso executar essa matéria.

Saúde dos Gaúchos está nas mãos das prefeituras — Jaime Zanata

O texto do colega está bem escrito, com alguns erros de pontuação. O maior problema é que ele é cansativo, o assunto é interessante, mas da forma que foi apresentado deixa a leitura chata.

Talvez o uso de infográficos ajudaria bastante, ou até mesmo o recurso do áudio. O texto está completo e claro, as fontes foram o suficiente para explicar a situação complicada que a saúde do Brasil se encontra.

“Escolha do tema muito atual e os dados apresentados são muito enriquecedores. Bem escrito, e claro”, fala Deyzi Botesini.

O leitor Luís dos Santos também gostou do texto do colega e reconhece o trabalho que o colega teve de escrever a matéria. “Gostei do texto. É muito difícil escrever sobre a falta de responsabilidade da parte dos órgãos competentes”, diz.

Quem também gostou do texto do colega foi a leitora Ubaldininha Torres, mas continua fazendo uma crítica ferrenha das matéria produzida na cadeira Beta Redação. “Texto redondinho, informativo e bem escrito. Leitura prazerosa que é um verdadeiro milagre no circo de horrores em que a Beta Redação se transformou”, afirma.

Sinceramente desconheço esse circo de horrores que a leitora afirma que a Beta Redação virou. Pessoalmente, claro minha opinião como mais um leitor e consumidor do material postado lá pelos colegas, as produções estão boas. Reconheço e muito o esforço dos colegas. Mas as vezes o problema seja o assunto que não é do seu interesse, mas em relação a isso não há muito o que fazer.

Para o leitor Denis Machado, também há alguns erros de pontuação, mas diferente da minha opinião, ele acredita que faltaram cases, mas elogia bastante o texto do colega. “Tema importante e super atual. No texto, faltam umas “virgulinhas” em alguns lugares, mas nada que afete o baita trabalho de apuração do repórter. Uma pena a Beta toda não ter abraçado essa pauta para encorpá-la com ainda mais municípios. Seria uma ótima oportunidade. Senti falta de cases, mas, sendo feita por um aluno só e nos prazos da disciplina, está bastante completa a reportagem”, afirma.

O leitor Marcelo Fiori encontrou algumas informações que ficaram faltando no texto do colega e mostra um ponto que foi colocado erroneamente e diferente da minha opinião que dizia que as fontes estavam boas, para Marcelo, o colega ficou devendo nesse quesito. “Aqui faltou citar o nome da moeda, ou seja, reais: “Entretanto, para manter a unidade em funcionamento, a Prefeitura fornece 825 mil para a compra de insumos, manutenções na estrutura e folha de pagamento. Ao mesmo tempo, o Governo Federal repassa 175 mil mensais.” Em outros pontos do texto se constatou o mesmo deslize. Não é bem assim: “A prefeita Fátima Daudt frisa que a cidade gasta 22% do orçamento mensal para a saúde, que vai das UPAs até o Hospital Geral, sendo que a legislação prevê 15%”. Não é que prevê 15%. Prevê, isso sim, um mínimo de 15%. A matéria peca gravemente ao não trazer a opinião dos usuários das UPAs. Ficou um texto em caráter oficial, só com a fala de algumas autoridades”, critica.

Na reunião de pauta o colega já tinha um conhecimento prévio da pauta, mas tinha que localizar melhor as cidades que entrariam na matéria e que seriam fontes. Eu tinha receio da matéria dele acabar caindo em outra editoria como política e economia ou que virasse release.

Conheça Alcivio, o ex-entregador de jornais que se tornou professor de tênis — Vitor Brandão

O texto do colega está bem escrito e produzido. Ele conta a história de um homem que mesmo depois dos 30 anos teve coragem de recomeçar e correr atrás do sonhos e batalhou para isso.

Achei interessante a fala que diz “[…] nem meu pai me deu essa moral”. Porque achei interessante? Pois mostrou que as vezes nós só precisamos do incentivo certo para fazer as coisas e vem de quem menos esperamos. Quantos Alcivios não tem por aí só precisando de um incentivo?

O leitor Marcelo Fiori gostou da matéria e reconhece o valor da pauta e a empatia que os leitores sentem com esse tipo de reportagem. “Essa pauta tem um valor bem latente: o potencial de gerar empatia, porque conta uma história de vida, uma história de superação. Os leitores têm bastante interesse por conteúdos assim, porque logo se identificam. Além da empatia, o texto influencia positivamente na sociedade e dialoga com a necessidade de se “humanizar as relações”. A única ressalva se faz ao excesso de detalhes. Poder-se-ia objetivar mais a reportagem”, afirma.

Já o leitor Denis Machado não achou tão interessante assim. “Particularmente, não me chama atenção o fato de o cara entregar jornais e depois virar professor de tênis. Talvez fosse mais atrativo contar, no título, que ele virou tenista. Mas, mesmo assim…. Talvez fosse algo a se pensar melhor na reunião de pauta. No geral, o texto está muito bem escrito e apurado”, comenta.

Na reunião de pauta o colega queria contar a história desse personagem que tinha esse sonho de jogar tênis desde criança. O colega já demonstrava domínio da história, tinha certo quem seriam as fontes. Era só escrever, estava quase tudo pronto, porém ficou acordado que o gancho seria a valorização da educação. Por mais que conte como ela foi importante e mudou a rotina do personagem, o texto ficou muito mais focado na trajetória e do esforço dele e não como a educação em si mudou a vida do Alcivio.

A leitora Deyzi Botesini gostou da matéria e concorda com a opinião do Denis em relação ao título. “Não gostei do título, na minha opinião não funcionou, a história é muito bonita e foi contada muito bem”, afirma.

“Gostei. É uma história real, foi muito bem contada”, diz Luís dos Santos.

A leitora Ubaldininha Torres reconhece os méritos do Alcivio, mas achou desnecessário repetir que ele era ex-entregador de jornais e, em sua opinião houve preconceito no texto do colega. “A matéria inicia com uma pergunta retórica e eivada de preconceito. Eu iniciei no meu atual trabalho aos 50 anos, através de concurso público federal onde fui a terceira colocada. Aos 47 anos fui aprovada em primeiro lugar no vestibular e, após um tempo cursando Administração, decidi mudar para o curso de História. E essa não é uma situação isolada. O nome correto da Escola é Dolores Alcaraz Caldas, não AlcaRRaz. A leitura é cansativa, meio piegas. O autor fica repetindo “… o entregador de jornais, o antigo entregador de jornais…) dramatizando um texto que poderia ser enxuto e igualmente informativo. O protagonista tem méritos inegáveis na sua história pessoal, não há necessidade em ficar salientando isso a cada parágrafo”, critica.

O texto está bom, porém cansativo. Gostei das fotos, elas mostram um pouco da trajetória dele e quebram um pouco o texto. Talvez para que a matéria não ficasse tão cansativa, o colega poderia ter usado o recurso do áudio em algum momento, como na fala da família ou do amigo que o incentivou. Ou até mesmo ter gravado um vídeo mostrando uma aula de tênis do Alcivio.

O plástico não é vilão em todas as histórias — Laura Hahner Nienow

O texto da colega já começa com um erro na primeira linha. O nome da Instituição é composto por três palavras, como é que na sigla aparecem quatro? Sendo que elas servem para reduzir o nome?

A matéria traz muitas informações e dados, mas achei bem confusa. Alguns dados não batem, como por exemplo os valores. Se 415 tampinhas fecham um quilo e com isso se consegue R$ 1.630,00 então os catadores de lixo estão recebendo mais do que muita gente que tem a carteira de trabalho assinada. Pois é só passar uma tarde em Porto Alegre que se junta fácil um quilo de tampinhas. Cabe verificar essa informação ou deixar mais claro o que é aquela valor.

O leitor Marcelo Fiori também achou estranho arrecadar R$ 1.630,00 só com um quilo de tampinhas. Ele encontrou alguns erros de escrita na matéria e aproveita para deixar uma sugestão que faria da matéria mais bem complementada. “Há erro de concordância na frase “A gerente administrativa da AMO, Carla Rosana da Silva, afirma que o valor pelo quilo”. Outro erro crasso: “Para se ter uma ideia, um pacote de 1kg é fechado com o total 415 tampinhas, equivalente a 1.630 reais”. Não é razoável que um quilo de tampinhas valha tudo isso.A pauta é bem intencionada, mas faltou dar voz às pessoas que fazem essa coleta. Também poderia ter um box explicando onde as pessoas podem doar. Ficaria interessante também em que tipo de produto é transformada a tampinha após a reciclagem e, além disso, estimar o impacto ambiental positivo gerado pelo gesto de recolher as tampinhas”, sugere.

Ubaldininha Torres também crítica essa informação dos valores das tampinhas. “De onde essa aluna tirou a informação que um quilo de tampinha vale R$ 1.630,00? O valor correto é R$ 1,63 (um real e sessenta e três centavos). É só dividir os R$ 150.000 por 92.000 quilos (97 toneladas)! Será que os professores, além de não revisarem a escrita, também são ruins nas exatas?É uma lástima que um tema tão bacana tenha virado nisso: matéria bem ruinzinha!” e complementa com uma informação que ficou faltando: “O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo”, eu adoraria saber quais são os três primeiros colocados (1- EUA, 2 — China e 3 — Índia).”…têm a oportunidade de receber atendimentos fisioterápicos, pedagogo, ortodôntico…” atendimento fisioterápico, pedagógico… (Escrita descuidada!)”.

No intertítulo “de tampinha em tampinha”, segundo parágrafo tem uma fala com o final “explica”, mas quem está explicando isso? Ainda é a coordenadora do curso de engenharia ambiental?

A leitora Deyzi Botesini achou o texto muito bom e de fácil compreensão. “Texto bem direto, relativamente curto em relação aos outros, mas foi escrito de uma forma bem simples e de fácil compreensão”, afirma.

Já o leitor Luís dos Santos acha que tem algo faltando na matéria da colega. “Parece que está faltando alguma coisa no texto, como se ele tivesse sido cortado”, afirma.

Poderia também ter um infográfico que mostrasse quanto custa o quilograma de cada material reciclável.

“A pauta me parece um pouco batida, mas ok. Ela está bem escrita, mas poderia ser bem mais aprofundada. Não conhecemos ninguém dessas “40 famílias”, não temos foto de ninguém…enfim, não entendi bem qual foi a ideia aqui, mas me parece que a matéria está incompleta”, relata o leitor Denis Machado.

Para ser bem honesto eu não entendi muito bem a ideia da pauta, pois tem dois assuntos, a Amo-Crianças que junta tampinhas e como funciona isso; o plástico e como ele é, mas nenhuma foi desenvolvida até o final. Na reunião de pauta a colega tinha apresentado um bom conhecimento do assunto e já tinha algumas fontes, mas não entregou um texto muito completo.

Grupo de moradores realiza mutirão de limpeza no Parque Linear Mauá — Matheus Vargas

O texto do colega está muito bom. Matéria muito bem feita de leitura fácil e bem informativo. O leitor Luís dos Santos também gostou do texto. “Gostei bastante ele é bem curto e objetivo, sem enrolações”, explica.

“Escrita simples, acessível, informativa e de fácil leitura. Poderia ir além dando o contato do grupo Loucos pelo Parque para que os interessados pudessem acompanhar ou colaborar com novas ações. Fora a paixão que o autor parece nutrir por vírgulas (como as usa!!!), o texto foi bem escrito”, afirma Ubaldininha.

A leitora Deyzi Botesini gostou bastante do texto, porém um tanto sem muito equilíbrio entre pontos positivos e negativos. “Tema muito bom, texto com passagens interessantes. Parece uma crítica negativa, escrita de forma informativa”, comenta.

“Bacana a iniciativa do vídeo (sempre), mas me pergunto se não fica meio estranho se a pessoa acessar ele direto no YouTube e assisti-lo fora do contexto da matéria. Fica o meu feedback/questionamento: não caberia um off ou algo um pouco mais explicativo no conteúdo audiovisual? Sobre o restante da matéria, atividade bacana e texto bem escrito. Senti falta de melhores fotos das ações, mas entendo que o vídeo deva ter tomado este tempo das imagens”, afirma o leitor Denis Machado.

Concordo com a opinião do Denis. Também gostei muito de ele ter usado o recurso do vídeo, um diferencial. Também acho que nele poderia ter falas das pessoas ao invés de só elas trabalhando, assim parece um vídeo que poderia muito bem ser utilizado em um site institucional.

O leitor Marcelo Fiori lamenta que o colega não conseguiu uma resposta da prefeitura e concorda com o Denis em relação às fotos utilizadas na matéria. “Uma pena a matéria não ter o contraponto da Prefeitura, que foi contatada. Era importante entender o motivo pelo qual a situação chegou a esse ponto. As fotografias ficaram com excesso de sombra e muito posadas. Pauta bacana quando se busca bons exemplos que podem impactar numa espécie de “corrente do bem”, incentivando outras pessoas a fazer o mesmo pelos seus bairros e praças”, afirma.

Achei interessante que há dois grupos que cuidam do parque, mas senti falta de falas das pessoas que moram ai perto e ver o que acham da situação e porque não fazem nada, mesmo que a matéria enalteça o trabalho dos grupos.

Gostei da iniciativa, são trabalhos assim que fazem a diferença nas comunidades. Na reunião de pauta o colega tinha sugerido outro tema, porém por não ter muito conhecimento sobre o assunto, ele apresentou essa segunda pauta, que daí sim, já conhecia bastante. Ele já tinha algumas fontes, porém precisava de mais.

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Eduardo Zanotti da Silva, 26 anos, jornalista.