Pagodeiro e cativante, amava a natureza, a pesca e o vôlei

Fabiano da Silva Rodrigues (1974–2021)

Sara Nedel Paz
Redação Beta
2 min readDec 14, 2021

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Fabiano sempre gostou de andar de barco e pescar. (Foto: Arquivo Pessoal)

Muito querido por todos, Fabiano da Silva Rodrigues trabalhou durante 23 anos na Guarda Civil Municipal de São Leopoldo. Através dos amigos e colegas, o que mais se escuta é sobre suas histórias e sua grande facilidade de provocar risadas. Com muita alegria, ele não só contagiou os conhecidos, mas também o seu bem mais precioso: a família.

Segundo Helen Portela Rodrigues, filha de Fabiano, o pai sempre foi uma referência. Sinônimo de admiração, ela se lembra de cada detalhe sobre o pai coruja, engraçado e parceiro. “São tantas as lembranças boas que eu nem sei por onde começar. Uma muito boa e engraçada que tenho era quando tocava no rádio a música do Alexandre Pires, “Na minha aba”, e eu saía com ele pela casa com uma tampa de panela tocando. Sempre fomos pagodeiros”, conta.

Além das cantorias com a filha, ele também tinha muitos hobbies. Amante da natureza e da pesca, o guarda acabou transmitindo um pouco dessas tradições para Helen. Segundo ela, o pai gostava de muitas outras coisas e uma delas era relacionada ao esporte: “Seu esporte preferido era o vôlei. Quando ele era mais novo participou de campeonatos e ganhou várias medalhas”, destaca.

A filha ainda revela que, no bairro onde moravam, ele tinha o apelido curioso e que poucos sabiam o significado de “B.A.” Segundo ela, esse era o apelido de um personagem do filme Esquadrão Classe A. Mas o que importa é que ele era uma pessoa que estava sempre disposto a ajudar, sem medir esforços.

“O legado que ele me deixou é o de aproveitar a vida ao máximo, fazer tudo o que se gosta, sem pressa, sem se preocupar com o outro dia e sorrir apesar das dificuldades”, conclui Helen de forma esperançosa.

Fabiano da Silva Rodrigues nasceu em Novo Hamburgo (RS) e faleceu em São Leopoldo (RS), aos 47 anos, vítima do novo coronavírus.

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