Para ler e ouvir

“Coisas que o tempo jamais apagou”, projeto que será lançado no segundo semestre de 2018, combina crônicas e músicas

Tiago Assis
Redação Beta
3 min readJun 23, 2018

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O gramadense Paulinho Rahs, 21 anos, é autor de Coisas que o tempo jamais apagou, proposta que combina duas de suas grandes paixões: crônicas e músicas. A produção será dividida em duas frentes: um livro com 22 textos e uma playlist de canções autorais no Spotify.

Capa do livro “Crônicas que o tempo jamais apagou”. (Foto: Paulinho Rahs/Acervo pessoal)

O primeiro já está pronto e será vendido a R$ 29, sendo produzido em conjunto com a editora All Print, de São Paulo. É um compilado escrito por Rahs entre 2013 e 2018.

Para acompanhar a leitura, a playlist denominada “Canções que o tempo jamais apagou” está em processo de finalização junto ao produtor Gil Duarte e será disponibilizada no aplicativo Spotify. “Ainda temos três músicas para gravar, nas quais queremos colocar participações especiais e estamos negociando para finalizar isso, mas só depois que eu voltar da Rússia”, comenta Paulinho, fanático por futebol, que viajou para acompanhar a Copa do Mundo.

Início e processo de produção das crônicas

Seu interesse pela escrita surgiu aos nove anos, por meio de um trabalho escolar. “Uma professora pediu que fizéssemos uma crônica e eu nunca tinha ouvido falar daquilo. Então estudei sobre o assunto e fiz uma. Ela achou que meus pais tivessem escrito, e quando eles explicaram que não, ela me disse que eu tinha futuro”, lembra.

Desde então, escreve músicas e crônicas, tendo o blog Jornalismo de Boteco como seu primeiro projeto, criado em 2014. O portal contou com escritores como Edgard Abbenhusen, do Fotocitando, e Neto Alves, do blog Ressaca Imoral. Ainda escreveu para os blogs Entenda os Homens, Literatura Amarga e O Segredo. Hoje, são mais de 120 mil pessoas que acompanham seu trabalho por meio das redes sociais.

Leia na íntegra a crônica O olhar que você me negou:

Sobre seu processo de escrita, Rahs cita que a música sempre está ligada às suas produções. “Quando vem a ideia de um texto, eu tento me colocar à frente do computador com uma xícara de café e escolho uma música, coloco ela no repeat e, enquanto eu não termino o texto, fico ouvindo esse mesmo som”, explica.

O objetivo da escrita, segundo ele, é atingir o máximo de pessoas possíveis. “Tento passar uma mensagem positiva com minha escrita, uma mensagem de que todo mundo pode fazer todas as coisas que quiser. Eu acredito que tudo que a gente faz volta para nós”, justifica.

Música como condutora

A relação de seu livro com a música não é por acaso. Paulinho Rahs foi vocalista da banda Arcadia, que teve Influência como canção mais famosa, inclusive rendendo ao grupo o posto de banda de abertura dos shows do Capital Inicial no Rio Grande do Sul. O grupo lançou um EP em 2016, cujo lançamento foi realizado em conjunto com o grupo Vera Loca, em Canela. Mesmo com o término da banda em 2017, Rahs nunca perdeu a paixão pela música, seguindo carreira solo até o momento.

Para acompanhar o trabalho do artista, acesse:

Instagram: https://www.instagram.com/PaulinhoRahsBlog/

Facebook: https://pt-br.facebook.com/PaulinhoRahsOficial/

Blog: https://jornalismodeboteco.com/

Spotify: https://open.spotify.com/artist/0HDL02OQIwanoxTTjDTk1T

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